Semeando a semente da vida

Uma das principais missões da Igreja é cumprir o ide do senhor Jesus relatado em Marcos 16:15.Nós como seguidores do Senhor devemos está em obediência a sua palavra.Será que a Igreja como um todo é obediente a palavra do Senhor?E os lideres de Igreja tem tido essa conciência?Quantos estão empenhado em cumprir a principal Função da Igreja que é ganhar almas para o Reino do Senhor?Quantos não tem coragem de falar do amor de Jesus que salva vidas?







Segundo Mateus 25:31-46. Na sua vinda o Senhor Jesus Irá requerer de cada um de nós o que fizemos de nosso tempo,de nossas prioridades. E em resultado do que fizemos seremos abençõado com a vida eterna ou com a maldição eterna.







A escolha é sua!







Evangelizando Irapuan Pinheiro

Evangelizando Irapuan Pinheiro
Pastor Missionário Ricardo no culto na praça da Sede em Irapuan Pinheiro, Sertão Central/Ceará- Brasil.

Atualidades

domingo, 18 de dezembro de 2011

Cristão pode se envolver na política?

O cristão, enquanto vive como “forasteiro” nesta terra, precisa enquadrar-se nas leis que rege a nação e cumpri-las, com um bom patriota (2Sm 10.12; Sl 137.1; Is 66.10). Isto é bom diante dos homens e agradável a Deus. Os Deveres Civis (Conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada atinentes às pessoas, aos bens e às suas relações.) se aplicam a todos os cidadãos, independente de sua cor, religião ou situação financeira. Encontra-se na Bíblia o Senhor determinando a seus servos a necessidade de serem bons cidadãos, cumpridores das normas instituídas pelos governos.


“Todo aquele que não observar a lei do teu Deus e a lei do rei...” Ed 7.26

“Observa o mandamento do rei...” Ec 8.2 “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores...” Rm 13.1-7

“Se sujeitem aos que governam, às autoridades.” Tt 3.1,2

“Sujeitai-vos a toda instituição humana... quer seja o rei como soberano...” 1Pe 2.14,14

Não há dúvida quanto à necessidade de vivermos em submissão aos nossos governantes e honrá-los com nossas atitudes; porém, freqüentemente depara-se com cristãos insatisfeitos com os governantes (vereadores, prefeitos, deputados, senadores, presidente) e sobre eles tecem comentários terríveis, desonrando-os com conversas e afirmações que em sua essência, são comuns aos homens naturais. Em lugar algum, encontra-se o Todo Poderoso permitindo que seus filhos se levantem contra as autoridades constituídas, pelo contrário, a ordenação é que deve-se honrá-los.

“Não amaldiçoarás o príncipe do teu povo.” Ex 22.28 “Não amaldiçoes o rei.” Ec 10.20

“A autoridade é ministro de Deus para teu bem... a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.” Rm 13.4,7

“Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao rei.” 1Pe 2.17

É bom servimos a Deus, mas, isto implica em sermos exemplos em todas as questões. Jamais se deve assemelhar aos homens deste mundo em seus costumes e praticas notoriamente contrárias aos princípios deixados pelo Rei dos reis aos seus súditos.

Todo cidadão brasileiro é agraciado pela constituição federal com o Direito Político (O que tem por objeto as faculdades concedidas, e deveres impostos aos cidadãos, como, por exemplo, votar, ser votado, exercer cargo público), que concede a todos, igualdade para pleitear cargos eletivos, votar e ser votado.

É lamentável, mas, em anos eletivos, muitas igrejas se corrompem, perdendo de vista os seus objetivos primeiros: Servir a Deus! E deixa-se levar pela política, envolvendo-se e comprometendo-se vergonhosamente. Sãos pastores e líderes eclesiais que literalmente “vendem” o direito do cidadão por migalhas e chegam ao cumulo do absurdo de levar em muitos casos homens ímpios aos seus púlpitos, para que exponha suas plataformas de “governo” mentirosas e enganadoras, com fim apenas eleitoreiro. É uma louca inversão de valores.

O homem que vive segundo o coração de Deus, jamais deve aproveitar-se dos políticos e numa troca, receber qualquer beneficio pelo seu voto. Note que em todo ano eleitoral aparecem muitos com um belo discurso, sempre dispostos a ajudar; são cestas básicas, tratamento de saúde, e outras ofertas pelo seu voto. O servo deve ser consciente o suficiente para não se vender.

É errado o Servo de Deus candidatar-se a cargos públicos? Creio que não seja. Na Bíblia encontra-se vários servos que foram políticos e exerceram cargos públicos (Davi, Salomão, etc.). Mas, entendo que em tais situações a vontade “literal” de Deus deve vir em primeiro lugar. É preciso que o Senhor seja consultado e que seja ouvido!

Político no Brasil está associado às pessoas que não agem de boa fé. É triste, vermos como tratam o dinheiro público, as muitas notícias de desvios e malversações de verbas, veiculadas na mídia são estarrecedora. O homem que conhece a Deus deve ser diferente, pagar o preço de ser um político que saiba honrar o compromisso com o Salvador e viver em honestidade (Pv 11.11; 14.34 e 16.12).

A posição da igreja deve ser de total independência em relação aos políticos. Devem ser encarados como líderes políticos, jamais, como líderes da igreja do Senhor. É impossível que haja vitórias e o mover soberano do Espírito Santo numa igreja, na qual, a política está infiltrada.

Amados, a Igreja do Senhor, não necessita de esmolas dadas por políticos (concessão de TV, rádio; terrenos; doações financeiras, etc.); os meios, jamais justificam o fim. É inconcebível, a igreja ser beneficiadas, por homens que de uma forma não convencional adquirem recursos e os repassam.

Pastores, presbíteros, diáconos, povo de Deus! Não se deixem envolver por homens, que visando votos, prometem maravilhas. A igreja é o povo de Deus, e por Ele devem ser conduzidos. Orem, busquem do Senhor a orientação para o voto certo; ouça a Sua voz, através de seus profetas e honrem a Sua vontade. Não se corrompa com o ouro e a prata!

Elias R. de Oliveira

Fonte:

Vivos

http://www.vivos.com.br

vivos@vivos.com.br

Gostou deste texto? Envie a um amigo!

Idolatria Gospel: Um show de horrores

Qualquer cristão que tem o mínimo de conhecimento bíblico entende que Deus odeia a idolatria. Em 1 Coríntios 6:9 Deus alerta que os idólatras não herdarão o Reino dos céus. Em outra parte das escrituras lemos: “Não terás outros deuses diante de mim”. (Êxodo 20:3). Podemos ficar horas e horas citando trechos bíblicos acerca da mesma verdade: Deus quer estar em primeiro lugar de nossas vidas. Aqueles que querem ser verdadeiros adoradores deverão ter olhos para um só Deus. Isto é uma verdade inquestionável.


Também é verdade que a Igreja precisa ter modelos, precisa ter exemplos de vida com Deus, exemplos em todas as áreas de liderança, pastoral, nas artes, missões etc. A estas pessoas chamamos de referenciais. Paulo era um referencial de sua época: “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”. (Filipenses 3:17). Precisamos ter líderes que nos dirijam, que nos abençoem, que nos ajudem a chegar aos níveis já alcançados por eles, que nos dêem um norte em Deus.

Referenciais têm um enorme poder de influência sobre as pessoas como um todo. É por isso que quando algum destes referenciais cai em pecado, muitas pessoas caem em desilusão e os mais fracos tendem a abandonar a fé. Em geral, o povo é abalado quando um líder ou um referencial de grande influência comete falhas em público. E quanto maior a “bomba”, maior é o estrago. A Bíblia alerta: “Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado...” (2 Coríntios 6:3).

Um erro grandioso que a Igreja de hoje tem cometido e sofrido sérias conseqüências é o pecado da idolatria. E fazemos isso dando uma série de boas desculpas esfarrapadas. Por exemplo, quando quero idolatrar meu cantor gospel preferido, exaltando-o sobre as alturas, falo às pessoas que ele é um grande homem de Deus, um referencial para mim. Aí faço desta pessoa meu ídolo, tendo em casa um altar para ele, com todos os seus CDS e livros, com todos os seus artigos escritos, com uma foto autografada, uma camisa do fã-clube e outros apetrechos que farão parte do meu devocional a este ídolo. Assim a pessoa acaba se tornando um idólatra, tornado seu próprio irmão na fé num deus. Atenção: Adorar também significa “devotar a vida”.

Não há outras palavras para se dizer uma verdade dura que já está sendo ecoada no Brasil: a Igreja brasileira fez de seus referenciais grandes ídolos como o bezerro de ouro erguido pelo povo de Israel no deserto (Êxodo 32:4). Isto nós fizemos e por isso estamos pagando um preço tão caro. A Lei da Semeadura está valendo ainda hoje. A Igreja plantou idolatria, vai colher coisa ruim, maldição, destruição. Disto não duvidamos.

A Idolatria Evangélica Gospel Brasileira permitiu este show de horrores:

- Ídolos gospel que não “ministram” por menos de 15, 20, 30 mil reais.

- Ídolos gospel que decidiram por loucura própria fazer uma lista de exigências que nem Jesus, Paulo ou João fizeram quando exerciam seu ministério: hotéis 5 estrelas, frutas tropicais, água mineral de marcas específicas, dezenas de seguranças, carro blindado... e outras coisas que não vou pôr aqui pois não vão acreditar em mim.

- Ídolos gospel que são indiferentes e preconceituosos com certas cidades, regiões, raças, e condição espiritual. Por exemplo: tem gente que não “ministra” em certos lugares porque há muita frieza espiritual, eles só querem “ministrar” em lugares que já estão “avivados”.

- Ídolos gospel que se isolam da liderança espiritual de sua igreja para não precisar responder a ninguém sobre seus trambiques e pecados. Aparentemente chegaram num nível tão alto que não precisam mais de pastor e de igreja para acompanhá-los, agora podem caminhar sozinhos. Por isso temos visto tanto insubmissão e rebeldia em “ministério grande”.

Quem é o responsável por este show de horrores? Quem é o culpado? Penso que o culpado somos todos nós que fazemos parte da igreja pois temos alimentado nossos ídolos. Damos a eles o que eles pedem, e é por isso que as exigências aumentam a cada dia. Enquanto pagamos 25 mil reais pra um irmão cantar num evento, deixamos missionários morrerem de fome aqui no Brasil e lá fora. E ainda dizemos: se o missionário passa fome é porque está em desobediência. Quanta hipocrisia!

A coisa está tão feia que ninguém pode denunciar os pecados da igreja. Se alguém se levanta contra essa pouca vergonha dos absurdos cachês e exigências, dos pecados escondidos, da rebeldia contra os pastores, da idolatria escrachada, da tietagem é rapidamente apedrejado pelos idólatras daquele determinado “deus gospel”. É igualzinho no Velho Testamento: “não desrespeite o meu deus que eu não desrespeito o seu”.

Meus irmãos não me entendam mal. Não me interpretem mal. Estou aqui tecendo pesadas críticas contra a idolatria. Estou denunciando o pecado, não o pecador! É disso que tenho nojo, e é contra este terrível pecado que temos que lutar. Se a Igreja não acordar colherá frutos tenebrosos. Se sabemos da existência de um Deus verdadeiro, se conhecemos o seu amor, e o trocamos deliberadamente por outros deuses, vamos pagar caro por isso. Aliás, já estamos pagando caro por isso!

Deixe-me fazer algumas perguntas que atualmente tem feito meu coração doer: - Quanto Jesus cobrou para exercer seu ministério e morrer na cruz por nós? Qual foi o cachê que Paulo cobrou para ser aprisionado junto com Silas nas piores prisões da época? Quais foram as exigências de nossos irmãos que morreram recentemente na China por não negarem o Evangelho? Quanta glória Jesus quis tomar para si quanto o chamaram de bom mestre? Quantas viagens Paulo negou por não atenderem suas exigências?

Precisamos urgentemente de referenciais que apontem para Deus. Precisamos de mártires. Precisamos de humildade, simplicidade e pureza de espírito. Precisamos nos arrepender. Precisamos saber que “...o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Filipenses 1:21)

Quanto aos ídolos de ouro que levantamos... não precisamos deles!

"Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes". (Gênesis 35:2)

Um abração em Cristo Jesus

Ramon Tessmann

http://www.ramontessmann.com.br

ramon@vidanovamusic.com

Gostou deste texto? Envie a um amigo!

Você acredita em milagres?

Em Mateus 14, encontramos Jesus entrando num barco para se dirigir "a um lugar deserto" onde poderia ficar a sós. Ele tinha acabado de ser informado de que João Batista fora decapitado e enterrado. E agora estava tão emocionado por essa notícia que achou necessário ficar sozinho e orar. Porém, quando as multidões ouviram que Jesus estava partindo, "vieram das cidades seguindo-o por terra" (Mateus 14:13). Imagine Cristo elevando o olhar e vendo milhares de pessoas vindo em direcção a Ele de todas as direcções, com todos os tipos de estado físico. Os enfermos estavam sendo levados em macas ou sobre rodas em direcção a Ele; cegos sendo guiados em meio à multidão, e os coxos mancavam sobre bengalas e muletas improvisadas. Todos estavam desesperados para chegar perto, em busca do toque curativo da única pessoa que poderia fazê-lo. Qual foi a reação de Cristo a essa incrível cena? "Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos" (14:14). Se você estivesse lá naquele dia observando das encostas, ficaria assombrado com os acontecimentos que se desdobravam à frente. Mãos retorcidas eram corrigidas, pernas tortas se alinhavam, ouvidos surdos eram abertos, línguas mudas subitamente gritavam louvores a Deus. Ver e ouvir tudo isso seria algo impressionante. Ainda assim, ao fim desse dia incrível, depois de realizar todos esses milagres de cura, Jesus decidiu alimentar as multidões. Lemos que se tratava de uma multidão de cinco mil pessoas, sem incluir as mulheres e as crianças presentes. E para alimentar todos, Jesus pegou cinco pães e dois peixes secos, orou sobre eles, e começou a parti-los em pedaços para serem servidos às pessoas. Cestos e mais cestos foram cheios com alimento que rapidamente se multiplicava. E de algum modo, à medida que os discípulos o distribuíam à multidão, a comida simplesmente continuava aumentando. Ao fim dessa refeição em massa, todos no grupo haviam comido até ficarem cheios, e os discípulos acabaram trazendo doze cestos de pedaços que foram deixados.


Coloque-se na Cena, Como Parte da Multidão Daquele Dia

Tente imaginar: você acaba de testemunhar cura após cura, milagre após milagre, maravilhas incríveis uma após a outra. Você não acha que depois de um dia desses, você estaria de joelhos louvando a Deus? Não estaria dizendo para si próprio: "Nunca mais duvidarei do poder curativo e milagroso de Cristo"? E então, após testemunhar todas essas maravilhas, você teria assistido a milagrosa alimentação de mais de cinco mil pessoas. Você estaria inteiramente abismado, maravilhado, pensando, "O que o Senhor fez hoje é inacreditável. Isso fortaleceu a minha fé. Daqui pra frente, vou praticar uma fé inabalável". Mais tarde, depois dos acontecimentos impressionantes desse dia, você vê Jesus "compelindo" os discípulos a entrarem rapidamente no barco, dizendo, "vamos com o barco até o outro lado" (v. Mateus 14:22). Em grego a palavra para "compelindo" aqui quer dizer "incitando, seja pedindo, forçando ou persuadindo". Jesus insistiu com os discípulos usando dos termos mais fortes, "Irmãos, entrem já no barco. Agora". Ele dispensaria a multidão e encontraria os discípulos mais tarde. Ora, o tempo todo Jesus estava lendo o pensamento dos discípulos. Sabia que eles não estavam entendendo o que acontecia aquele dia. A mensagem dos milagres ainda não se gravara em seus corações e mentes, e as dúvidas ainda os importunava. Ao zarparem da praia, me pergunto se Jesus não meneou a cabeça espantado, ferido pela fragilidade da fé destes que a tudo haviam assistido.

O Que Jesus Teria de Fazer Para Levar Seus Discípulos a uma Fé Inabalável ?

Jesus realmente teria de caminhar sobre as aguas para acordar os discípulos? Claro, foi exatamente o que Cristo fez. Irrompeu a tempestade, o barco em agitação, e "foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar" (14:25). Quando Seus discípulos O viram, não acreditaram nos próprios olhos. Em verdade, acharam que era um fantasma. "Pensaram tratar-se de um fantasma e gritaram. Pois todos ficaram aterrados à vista dele" (Marcos 6:49-50). Mas Jesus diz para não se amedrontarem. "E subiu para o barco para estar com eles, e o vento cessou. Ficaram entre si atónitos" (6:51). Só nesse ponto vemos alguma semelhança de fé crescendo nos discípulos: "E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus" (Mateus 14:33). Ao ler isso, suspiramos de alívio achando: "Finalmente eles entenderam. Crêem no poder que Cristo tinha em operar milagres. Os milagres finalmente começaram a se gravar, e um alicerce de fé esta sendo edificado neles. Agora estão preparados para enfrentarem qualquer provação com fé inabalável". Mas não era o caso. Marcos sugere que esse não foi um momento definido de fé para todos eles: "Ficaram entre si atónitos, porque não haviam compreendido o milagre dos pães; antes, o seu coração estava endurecido" (Marcos 6:52). Em grego a palavra "endurecido" aqui significa pele grossa e calejada. Segundo Marcos, os discípulos perderam totalmente o significado da mensagem dos pães e peixes. Essa é uma afirmação muito significativa, pois tem tudo a ver com a confiança em Deus. Lembre-se, esses eram homens que amavam profundamente o Senhor e prontamente criam que Ele poderia operar milagres para os outros. Não tinham o menor problema em aceitar as maravilhas que Jesus promovia para a multidão. Mas não podiam crer que Cristo faria o mesmo por eles. Quando chegou a hora de crerem nEle para operação de milagres em sua própria crise, algo importante estava faltando.

É Possível Dizer: "Creio que Deus Pode Fazer o Impossível", E Ainda Assim Ser Tão Endurecido (Calejado), Que o Senhor Não Consegue Transpor

Podemos nos tornar tão calejados com dúvidas, que a verdade deixa de ser gravada por nós. Por exemplo, com o passar dos anos podemos nos tornar endurecidos pelas provações, sofrimentos, medos, dúvidas, e desapontamentos em grandes quantidades. Em Mateus 15, lemos de um outro ajuntamento de pessoas, quando mais foram milagrosamente curados e alimentados. Dessa vez, a multidão chegava a quatro mil pessoas, mais mulheres e crianças. Uma vez mais, Jesus operou milagres de cura e então maravilhosamente alimentou as massas a partir de só sete pães e uns poucos peixes. Então, todos comeram, ficaram cheios, e os discípulos trouxeram de volta sete cestos cheios de comida que sobrou. No fim do dia, Jesus outra vez entrou num bote com os discípulos, dessa vez para rumar a Magadc. Durante o trajeto, os discípulos discutiram entre si, perguntando: "Quem esqueceu de trazer o pão?". Evidente que eles tinham um só pão para si (v. Marcos 8:14). Imagine só: Pedro, Tiago, João e os outros estavam preocupados quanto ao pão, tendo acabado de chegar da maior distribuição de pães da história! Quando Jesus os ouviu, não acreditou. Ele os reprovou dizendo "Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis?" (Mateus 16:9-11). E então perguntou: "Não vos lembrais de quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam eles: Doze! E de quando parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam: Sete! Ao que lhes disse Jesus: Não compreendeis ainda?" (Marcos 8;18-21). Jesus estava dizendo, em outras palavras, "Como pode acontecer isso? Estou tentando edificar um alicerce de fé em vocês. Como esses milagres não se gravaram em suas mentes?". Eu lhe pergunto: por que Jesus aqui relacionou a fé débil e hesitante dos discípulos aos milagres dos pães e dos peixes? Por que atribuiu as dúvidas e o endurecimento de seus corações à não compreensão do significado de tais maravilhosas multiplicações? Por que Ele simplesmente não os recordou do milagre da transformação de agua em vinho? Ou do leproso que ficou curado instantaneamente? E o homem paralítico e preso à cama que foi baixado até Ele através do teto, curado por Cristo, e imediatamente pegou sua esteira de palha e saiu andando? E os espíritos imundos que viram Jesus e se dobraram diante dEle, gritando, "Tu és o Filho de Deus"? Todos estes acontecimentos incríveis ocorreram antes de Cristo ter alimentado as multidões. Mas Jesus duas vezes traz os discípulos à lembrança desses dois milagres. Por que?

Voltemos ao Ato de Alimentar os Quatro Mil Para Ver se Podemos Compreender o Significado Espiritual

"E, chamando Jesus os seus discípulos, disse: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanece comigo e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça pelo caminho" (Mateus 15:32). Creio que Cristo estava fazendo uma declaração aos Seus discípulos aqui. Estava dizendo, basicamente: "Farei mais pelo povo do que cura-los. Me certificarei de que tenham pão suficiente para comerem. Preocupo-me com tudo que afete as suas vidas. Vocês têm de ver que Eu sou muito mais do que apenas poder. Também sou compaixão. Se me virem só como alguém que cura, um poderoso operador de milagres, terão temor de Mim. Mas se também me virem todo compaixão, irão Me amar e confiar em Mim". "Acabei de lhes mostrar diante de diferentes multidões de 5.000 e de 4.000 pessoas que me preocupo pelo Meu povo. Vocês homens são os pilares da minha igreja, mas seus corações estão ainda endurecidos nessa área. Vocês têm de crer que tenho compaixão pelo Meu povo todo o tempo, em todas as crises que enfrentam." Por que o coração dos discípulos estava tão calejado a essa verdade? Não duvidavam que Jesus podia curar multidões com um toque ou uma palavra. Não tinham dúvidas quanto à Sua compaixão pelas massas humanas fragilizadas. O fato é que se maravilhavam e O glorificavam quando operava milagres para o povo. Mas mais tarde, quando sós no barco, afastados das grandes congregações, ficavam preocupados quanto às próprias necessidades. Não tinham confiança em que Jesus proveria milagres para eles ou suas famílias. Estou escrevendo essa mensagem a todos que estão à beira da exaustão, prestes a caírem, oprimidos pela situação atual. Você tem sido servo fiel, alimentando os outros, confiante que Deus pode fazer o impossível por Seu povo. Mesmo assim algumas dúvidas persistem em você quanto à disposição dEle em intervir na sua luta. O Espírito Santo esta nos chamando, por meio dessas passagens das escrituras, para nos lembrarmos dos pães, dos peixes, da abundância. Somos chamados a nos apoiar sobre a compaixão de Jesus por nossas próprias necessidades físicas, sabendo que Ele não quer que nenhum de nós soçobre. Quero saber: quantos leitores desta mensagem têm dito palavras de fé e esperança aos que enfrentam situações duras, aparentemente insolúveis? Você insiste com eles, "Fique firme! O Senhor é capaz. Ele é um Deus operador de milagres, e Suas promessas são reais. Então, não perca a esperança. Tenha coragem, pois Ele vai responder teu clamor"?. "Você realmente acredita em milagres?" Eis a pergunta que o Espírito Santo me fez. Minha resposta foi, "Sim, claro, Senhor. Creio em todos os milagres dos quais li nas escrituras". Mas essa resposta não é boa o suficiente. A pergunta do Senhor a cada um de nós é realmente: "Você acredita que posso operar um milagre para você"? E não só um milagre, mas um milagre para todas as crises, para cada situação que enfrentamos. Necessitamos mais do que os milagres do Velho Testamento, dos milagres do Novo Testamento, dos passados milagres da história, mas de milagres atuais e pessoais destinados só para nós e nossa situação. Pense no problema que você esta enfrentando agora mesmo, naquilo que você mais necessita, em sua maior dificuldade. Há tanto tempo você ora por isso. Você realmente acredita que o Senhor pode e resolverá isso, por meios que você não pode imaginar? Esse tipo de fé ordena que o coração pare de ter medo, ou de fazer perguntas. Lhe diz para repousar nos cuidados do Pai, confiando nEle para fazer tudo à Sua maneira e a Seu tempo.

Há Dois Tipos de Milagres: o Instantâneo e o Progressivo

Já mencionei algumas das maravilhas que Jesus realizou no Novo Testamento. Igualmente, o Velho Testamento está cheio do poder que opera milagres e vem de Deus, desde a abertura do mar Vermelho - ou Deus falando a Moisés da sarça ardente. Pela fé, Elias faz cair fogo do céu. E mais tarde, quando Deus lhe falou na caverna, houve vento, trovões, imagens e sons incríveis. Todos estes foram milagres instantâneos. As pessoas envolvidas puderam vê-los acontecendo, senti-los e vibrar com eles. E são o tipo de milagre que todos queremos ver hoje, provocando espanto e maravilha. Queremos que Deus rasgue os céus, desça até ao nosso problema e resolva as coisas numa explosão súbita de poder celestial. Mas muito do poder divino que produz maravilhas na vida do Seu povo chega por meio daquilo que chamamos "milagres progressivos". São milagres dificilmente discernireis pelos olhos. Não são acompanhados de trovões, relâmpagos ou qualquer movimento ou mudança visíveis. Antes, milagres progressivos começam em silêncio, sem fanfarra, e evoluem lentamente mas com segurança, um passo de cada vez. Ambos os tipos de milagres - instantâneo e progressivo - foram testemunhados em ambas as vezes em que Cristo alimentou as multidões. As curas que realizou foram imediatas, visíveis, facilmente discernireis pelos que estavam presentes naqueles dias. Penso no aleijado com o corpo retorcido, que subitamente teve uma transformação exterior física tal, que saltou e correu. Eis um milagre que tinha de assombrar e tocar todos que o viram. No entanto as multiplicações dos pães que Cristo fez foram milagres progressivos. Jesus ofereceu aos céus uma simples oração de bênção, sem fogo, trovão ou terramoto. Ele simplesmente partiu os pães e os peixes, sem nenhum sinal ou som de que um milagre estava tendo lugar. Contudo, para alimentar aquela quantidade de gente, teria de se partir pão e peixes milhares de vezes, por todo o dia. E cada pedaço de pão ou peixe seria parte do milagre. É exatamente assim que Jesus realiza muitos dos milagres na vida do Seu povo atualmente. Oramos por maravilhas instantâneas e visíveis, mas muitas vezes o nosso Senhor esta silenciosamente em ação, formando um milagre para nós pedaço a pedaço, pouco a pouco. Podemos não ser capazes de ouvir ou tocar isso, mas Ele esta em ação, dando forma ao nosso livramento além do que possamos ver. E é isso que Jesus queria que os discípulos vissem. Ele queria tanto que eles soubessem que durante todo o tempo Ele estava agindo a favor deles: enviando flechas contra o inimigo, silenciando espíritos enganadores, guardando e protegendo fielmente cada preciosidade que o Pai houvera Lhe dado.

Você Pode Estar em Meio a um Milagre Agora Mesmo E Simplesmente Não o Estar Vendo

Talvez nesse momento você possa estar esperando por seu milagre. Você está desencorajado pois as coisas parecem estar paradas. Não se vê nenhum sinal da ação sobrenatural de Deus em seu favor. Veja o que Davi disse no Salmo 18: "Na minha angústia, invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos. Então, a terra se abalou e tremeu, vacilaram também os fundamentos dos montes e se estremeceram... Das suas narinas subiu fumaça, e fogo devorador, da sua boca... Baixou ele os céus, e desceu...Trovejou, então, o Senhor, nos céus; o Altíssimo levantou a voz...Despediu as suas setas...multiplicou os seus raios..." (Salmo 18:6-9, 13-14). É preciso entender, nada disso aconteceu literalmente. Foi tudo algo que Davi viu com seu olho espiritual. Amado, isso é fé. É quando você crê que Deus ouviu o seu clamor, que Ele não se atrasou, que Ele não está ignorando a sua petição. Pelo contrário, Ele silenciosamente começou o seu milagre imediatamente assim que você orou, e ainda agora está operando de modo sobrenatural a seu favor. Isso é verdadeiramente acreditar em milagres, Sua maravilhosa operação progressiva em nossas vidas. Davi compreendeu a verdade fundamental de tudo isso: "Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque ele se agradou de mim" (18:19). Davi declara: "Eu sei porque o Senhor está fazendo tudo isso em meu favor. É porque se agrada de mim". Verdadeiramente creio em milagres instantâneos. Deus ainda está operando maravilhas gloriosas e instantâneas hoje em dia. Porém nessas passagens dos evangelhos, Jesus pede que nos lembremos e anotemos Seus milagres progressivos, e seu papel em nossas próprias vidas atualmente.

Fui Grandemente Abençoado Por Algo Que Li no Relato de João Quanto à Multiplicação dos Cinco Mil

"Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer? Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer" (João 6:5-6). Jesus levou Filipe para o lado, pôs o braço em torno dele e disse: "Irmão Filipe, dê uma olhada nas milhares de pessoas que estão aqui. Estão todas com fome. Me diga, onde vamos comprar pão suficiente para as alimentar? O que você acha que devemos fazer?". Como essa atitude de Cristo é amorosa! O tempo todo Jesus sabia o que iria fazer; o verso acima diz isso - mas o Senhor estava tentando ensinar algo a Filipe, e a lição que transmitia a ele se aplica a cada um de nós hoje. Pense: quantos dentre o corpo de Cristo passam a noite em claro tentando resolver os problemas? A gente pensa assim: "Talvez tal coisa funcione... Não, não... Talvez essa outra resolva. Não..." Vejo Filipe cogando a cabeça, respondendo, "Senhor, eu andei conversando com André, Pedro, Tiago e João, e somando tudo temos pouquíssimo dinheiro. É totalmente insuficiente para essa necessidade que surgiu. Estamos com um problema crítico em relação ao pão". Contudo Filipe e os apóstolos não tinham só um problema de pão. Eles tinham um problema de padaria...e um problema de dinheiro...e um problema de distribuição...e um problema de transporte...e um problema de tempo. Somando tudo, tinham problemas que não dava nem para imaginarem. A situação era totalmente terrível. Mas o tempo todo Jesus sabia exatamente o que iria fazer. Ele tinha um plano. E o mesmo é verdade em relação aos seus problemas e dificuldades hoje. Há um problema, mas Jesus conhece toda a sua situação. E vai até você, perguntando, "O que vamos fazer quanto a isso?". A correta resposta de Filipe teria sido, "Jesus, Tu és Deus. Nada é impossível contigo. Assim, estou entregando tal problema para Ti. Ele não é mais meu, mas Teu". É exatamente isso que precisamos dizer ao nosso Senhor hoje, em meio da nossa crise: "Senhor, Tu és o operador de milagres. E estou submetendo todas as minhas dúvidas e temores a Ti. Em confiança transfiro toda essa situação, toda a minha vida, para os Seus cuidados. Sei que não permitirás que eu desfaleça. Na verdade, Tu já sabes o que farás em relação ao meu problema. Confio no Teu poder".

Que Deus nos abençoe

David Wilkerson

http://www.tscpulpitseries.org/

Copyright © 2002 by World Challenge

Gostou deste texto? Envie a um amigo!

Nossas vidas em missões


Ao lermos Êxodo 4:2 nos deparamos com Deus fazendo uma pergunta a Moisés: ?O que você tem nas mãos?? E Moisés prontamente responde: ?Uma vara?. Era tudo o que ele tinha, tudo que ele poderia oferecer para Deus naquele momento. Mas, para Deus, era o suficiente. E, com esta vara o povo foi liberto do Egito e vários sinais e milagres aconteceram na condução do povo rumo a Terra Prometida.



Mas, para que isso acontecesse, Moisés teve que entregar a vara nas mãos do Senhor e quando uma simples vara vai para as mãos de Deus, ela se torna uma arma poderosa, eficaz e passa a ter um significado. Permanece uma pergunta: o que temos nas mãos?



Pode não ser uma vara, mas com certeza, temos algo mais precioso ainda, as nossas vidas. O grande missionário Dwight Moody escreveu: ?Moisés passou 40 anos pensando que era alguma coisa, 40 anos vendo que não era nada e 40 anos vendo o que Deus faz através de um nada?. E isso só foi possível porque Moisés entregou sua vida nas mãos do Senhor.



Muito tem sido falado acerca da obra missionária, mas pouco se tem feito para que ela tenha algum efeito. É muito bonito ouvir pregações sobre Missões, os relatos de missionários nos emocionam, os apelos tocam nossos corações, sentimos Deus falar conosco e, o que acontece? No dia seguinte a emoção passou, voltamos a nossa vida normal e tudo aquilo, todo aquele fervor, ficou para trás. Aquela emoção não penetra em nossos corações.



Creio firmemente que Deus nos tem chamado para a obra missionária, mas poucos realmente entendem e aceitam o desafio. Surge então uma grande e desafiadora questão: quem irá? Quando digo ?grande e desafiadora? me refiro ao fato de não ser tão simples assim. É preciso deixar para trás muitas coisas, por exemplo, casa, carro, família, amigos, Igreja, emprego, enfim, tudo que temos, para muitas vezes irmos a um lugar estranho, com uma cultura estranha, falar de Jesus para pessoas estranhas, com hábitos estranhos, simplesmente por amor.



Essa é a parte difícil. Muitas vezes não fazemos a obra missionária porque temos que abrir mão de nossa vida, nossa vontade, para fazer o que Deus quer. Temos que parar de pensar em nós mesmos, deixar o egoísmo de lado e dedicarmo-nos a outras pessoas. E isso vai contra a natureza humana.



Além disso, existe um outro grande erro que cometemos ao pensar na obra missionária. Normalmente pensamos que todo missionário tem que ser um coitado, um miserável, que tem que viver na pobreza, sofrer perseguições, ameaças, morte. Entretanto, observamos que o pensamento de Pedro e os apóstolos, Paulo e Silas, não era este, pelo contrário, se regozijaram quando foram presos, açoitados e até mortos, por se acharem dignos de padecer pelo nome de Jesus. Na verdade, o missionário não é um coitado, ele é um privilegiado, não é um miserável, mas alguém que distribui o seu tesouro com os pobres, não é um prisioneiro, mas um libertador. Creio eu que o miserável, o pobre, o preso, somos nós, que temos a Jesus e ficamos calados (Atos 4:20). É claro que o missionário pode passar por dificuldades, lutas, perseguições, mas ele tem a consciência de que Deus o mandou ali e que não o abandonará (Mateus 28:20).



Meus queridos, Jesus tem nos chamado para fazermos Missões. Ele precisa de nós, sabia disso? Temos que atender ao chamado e ir adiante. Jesus diz: vão e preguem o evangelho. E o que temos feito? Temos atendido a esse chamado?



Deus está nos chamando para escrevermos a história da Igreja, para marcarmos nossa geração. Vejam o exemplo de Martinho Lutero, João Wesley, John Huss, Jorge Müller, Hudson Taylor, Dwight Moody, Guilherme Carey, Charles Spurgeon, Billy Graham, Russel Shedd, Frank Dietz e tantos outros nomes que, se passarem mais 100 anos, ainda serão lembrados pelo que fizeram, pelo que deixaram Deus fazer através da vida deles. Eram homens comuns, como nós, que simplesmente se entregaram para viver o que Deus planejara para eles. E sabem o que mais? Jesus quer colocar o seu nome nessa lista, aleluia! Ele quer que você faça parte da lista de grandes homens e mulheres que deixaram sua marca nesse mundo como servos bons e fiéis, que entregaram as vidas nas mãos de Jesus e O deixaram agir.



Não perca mais tempo. Deixe que o Espírito Santo aja em sua vida, te revista de poder, autoridade, ousadia, para ir e levar o evangelho àqueles que não o conhecem.



Jesus nos chama para pregarmos ao nosso familiar, ao nosso vizinho, ao nosso colega de trabalho, de escola, mas também nos chama para pregar aos curdos no Norte do Iraque, aos Ianomâmis na selva brasileira, aos Sawis no interior da Nova Guiné, aos Safens no Senegal e a todo povo que existe na Terra.



Vamos nos levantar e agir! Vamos responder ao chamado do Senhor. Vamos entregar nossas varas, nossas vidas nas mãos do Pai e deixar que Ele nos use para fazer milagres, para salvar e libertar outras vidas, para fazer realmente diferença no mundo que vivemos, para marcarmos a nossa geração e escrevermos mais um capitulo da história de Missões, da história da Igreja.Vamos?



Eduardo Molina



Fonte:

Webservo

http://www.webservos.com.br

webservo@webservos.com.br







--------------------------------------------------------------------------------



Gostou deste texto? Envie a um amigo!



Mundo Muçulmano

O artigo a seguir foi escrito por um obreiro da Portas Abertas* que, pela primeira vez, passa o período do Ramadã em um país do Mundo Muçulmano: Nos últimos cinco anos parece que palavras muçulmanas são mais freqüentes em jornais e noticiários: jihad, islã, hijab, Ramadã... Alguns associam esse vocabulário à imagem de um homem mascarado com o corpo cheio de explosivos, gritando Allahu akbar! ("Deus é grande!" em árabe) e se explodindo em algum lugar do Oriente Médio. Para os crentes, tudo isso é "coisa do diabo". Mas, testemunhando pela primeira vez o Ramadã em um país islâmico, minha perspectiva é um pouco diferente. Apesar do verão já ter passado, ao meio-dia sinto como se o Sol estivesse me derretendo enquanto caminho pelas ruas de onde moro. Tudo o que consigo pensar é chegar em casa e tomar um gole de água. Ao meu redor as pessoas sabem que em suas bocas só entrará líquido depois que escurecer, mas elas parecem não se importar.


Sinto-me envergonhado, lembrando que a minha Bíblia também enfatiza o valor do jejum, prática tão esporádica na minha vida e ausente na vida de muitos irmãos meus. Lembro de chiliques que presenciei em acampamentos evangélicos porque o sujeito passou uma tarde sem comer direito e estava "morrendo de fome". Penso: "Talvez, a grande coisa do diabo é ter feito com que os crentes esqueçam o valor do jejum". Muitos Pedros para muitos Cornélios

Além do jejum, o sentimento religioso parece aflorar durante esse mês. Há mais pessoas pedindo esmolas porque sabem que nessa época as pessoas ficam mais generosas. As orações nos minaretes são mais longas e as mesquitas estão mais cheias. Na televisão, mostram a oração da tarde nas grandes mesquitas. É bonito de ver. Todos os homens ajoelhados em fileira, se prostrando em sincronia perfeita ao único Deus.

Alguns cristãos sentem ódio, outros pena. Eu lembro de um anjo falando a um comandante pagão, pouco antes de ele se converter ao cristianismo: "Deus aceitou suas orações e a ajuda que você tem dado aos pobres e ele não esqueceu de você" (Atos 10.4). Ao cair da tarde, vejo as pessoas se aglomerando para a quebra do jejum. A comida tem um cheiro delicioso e todos parecem ansiosos para partirem o pão. Eu sou uma espécie de fura-greve, não estou com fome porque comi durante o dia e não posso compartilhar desse momento especial.

De longe, observo pais alimentarem filhos e trabalhadores saboreando sua sopa de lentilhas esperando por uma costela de cordeiro ou um pedaço de frango que está sendo assado. Fico me perguntando: "Quantos Cornélios há entre eles?" E oro para que sejam muitos e para que muitos também sejam os Pedros que levem as boas notícias de Cristo para tantos muçulmanos que buscam a Deus de todo coração.

* Por questão de segurança, o nome do autor não é mencionado.

Fonte:

Portas Abertas

http://www.portasabertas.org.br

atendimento@portasabertas.org.br







--------------------------------------------------------------------------------



Gostou deste texto? Envie a um amigo!

29 anos junto à igreja perseguida

BRASIL (*) - Em 1º. de maio de 1978, reunia-se pela primeira vez em assembléia a Missão Portas Abertas, entidade religiosa que, desde os primeiros segundos de existência, empenha-se no avanço do evangelho por meio do serviço aos cristãos perseguidos.




Alguns aspectos desse serviço têm de ser destacados:



O primeiro deles é a premência do socorro a pessoas em forte necessidade e, muitas vezes, em perigo. Um perigo que é não só contra a vida física, é muito maior contra a vida espiritual, pois, mais do que agredir o corpo de nossos irmãos, os que os perseguem querem é mutilar para sempre a alma deles, demovendo-os de sua escolha por Cristo.



Essa premência é acentuada por essas pessoas serem irmãos da mesma fé e movidos pela mesma esperança dos que atuam na Missão: como não se mobilizar em favor de alguém que está pagando um custo que é meu também?



Há também os aspectos de unidade, de envolvimento missionário e de preservação do Reino onde ele mais está sendo agredido, todos vivenciados pelos que se engajam neste serviço.



Mas, dado o contexto em que se celebram estes 29 anos, há um ponto que merece ser mais realçado do que os outros: o aprendizado. Parece às vezes que a compreensão ocidental da vida com Cristo está muito focada no presente, nas coisas, muito influenciada por materialismo, o que é preocupante1.



"Com suas vidas, esses irmãos nos exortam a esquecer o efêmero e a nos concentrar no eterno"



Talvez tenhamos de reaprender o "beabá" do Evangelho e para nos ensinar isso, ninguém melhor do que os irmãos perseguidos. O serviço aos irmãos perseguidos é uma lição que não acaba nunca. Estar em contato com eles é aprender, reaprender, relembrar, não se esquecer nunca que: "... o viver é Cristo e o morrer é lucro".



Todos os dias, somos abençoados pelo testemunho de mais um irmão iraniano que não calou a proclamação das Boas Novas, a despeito das ameaças contra sua vida e a de sua família. Todos os dias, somos alentados pela vitória de um irmão da Eritréia que se manteve firme, apesar da tortura.



Todos os dias, somos reapresentados aos verdadeiros valores cristãos da vida devocional, do apego à Palavra de Deus, do empenho na expansão e preservação do Seu Reino. Essas lições, tão naturais da vida cristã, parecem mais fortes na Igreja Perseguida.



E isso é assim nos mais de 50 países servidos pela Missão Portas Abertas em cooperação com a Open Doors International2. Irmãos da Coréia do Norte, Arábia Saudita, Irã, Somália, Butão, Vietnã, Laos, China, Paquistão, Iraque, Nigéria etc. são fontes de aprendizado para nós, cristãos do ocidente.



Com suas vidas, esses irmãos nos exortam a esquecer o efêmero e a nos concentrar no eterno. Eles nos lembram que todos só temos uma missão de vida: sermos manifestação da glória de Deus, não importando o preço.



Por isso, ao atingir 29 anos, a Missão Portas Abertas e toda a sua equipe agradecem a Deus pelo privilégio de serem parte da sua glória atuando numa obra onde se serve e se aprende.



Que no dia do nosso aniversário3, todos nos comprometamos a, enquanto nosso Pai nos permitir, continuarmos juntos, servindo e aprendendo com nossos irmãos perseguidos.



Douglas Monaco

Secretário Geral

Missão Portas Abertas



[1] Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão. 1 Co 15.19.

[2] Open Doors International é uma entidade religiosa sediada na Holanda, fundada em 1955 que atua em cooperação com mais de 40 entidades nacionais, entre as quais a Missão Portas Abertas, para servir cristãos perseguidos.

[3] Por coincidência, o autor deste artigo também aniversaria em 1º. de maio.



Fonte:

Portas Abertas

http://www.portasabertas.org.br

atendimento@portasabertas.org.br







--------------------------------------------------------------------------------



Gostou deste texto? Envie a um amigo!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Vamos Orar

__________


13 de dezembro de 2011

João Ricardo T. de Souza,

Autoridades no leste do Uzbequistão têm alertado as igrejas locais a não evengelizarem e não permitirem que jovens e crianças assistam aos cultos, pois essas serão consideradas como atividades de "proselitismo", segundo informações de cristãos e ativistas locais.

A notícia surgiu na quinta-feira, 8 de dezembro, depois que o Chefe Adjunto de Administração, Saidbrahim Saynazirov, falou aos líderes de igreja da cidade de Angren, que fica a leste da capital do Uzbequistão, Tashkent.

Saidbrahim supostamente exigiu dos líderes cristãos uma lista com o nome de todos os membros das igrejas, atitude semelhante a um dos métodos de controle na extinta União Soviética.

Essa atitude demonstra a necessidade constante de oração, para que nossos irmãos saibam como lidar com as pressões e limitações. Saiba mais.

Vamos orar
Sri Lanka (49º) - A Aliança Evangélica Cristã Nacional do Sri Lanka relatou vários casos de ataques budistas contra pastores e irmãos, entre junho e julho deste ano. Ore pela cura de Deus sobre as vítimas e para que sua determinação em seguir a Cristo seja mais forte.

 
Catálogo de produtos


Promoção!
Diversos produtos com 50% de desconto! Seja edificado através das histórias dos irmãos perseguidos.

Faleconosco:
Email: falecom@portasabertas.org.br
Telefone: (0--11) 2348 3330

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Irmãos vamos abraçar essa causa. Ajude em Oração

__________


6 de dezembro de 2011

João Ricardo T. de Souza,

O norte da Nigéria está se tornando cada vez mais perigoso. Extremistas muçulmanos no estado de Yobe ajudaram os membros do grupo paramilitar islâmico Boko Haram a destruir cinco templos de igreja em 26 de novembro.

No final de semana, os membros do Boko Haram organizaram ataques no estado de Yobe, destruindo empresas de cristãos e, segundo moradores da área, os muçulmanos da região indicavam os locais a serem atacados. Saiba mais.

Vamos orar
Indonésia (48º) - A Portas Abertas realizou um treinamento de liderança para trabalhadores em Sumatra (área considerada fortemente islâmica). Ore para que o Senhor os fortaleça e proteja também suas famílias.

 
Catálogo de doações


Presentes de esperança para a Igreja PerseguidaQuando falamos em ajudar a Igreja Perseguida, falamos em transformação de vidas e edificação de fé. Escolha aqui um presente para abençoar a vida dos cristãos perseguidos!

Faleconosco:
Email: falecom@portasabertas.org.br
Telefone: (0--11) 2348 3330

Missão Portas AbertasCarregando...6 dez (2 dias atrás)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Tsunami - O bramido anuncia a volta de Cristo

"E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas;" ?Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados.? Lucas 21:25-26

Um acontecimento catastrófico que assolou grande parte da Ásia e que ainda espalha vestígios da destruição por toda a parte, deixou o mundo inteiro perplexo por suas proporções. O fenômeno chamado Tsunami, palavra japonesa que traduzida significa ?Grandes marés de terremoto?, causou horror generalizado, destruindo grande parte da Ásia e deixando aproximadamente 130.000 mortos em mais de sete países, segundo dados oficiais divulgados pelas autoridades dos próprios países assolados, como segue no quadro abaixo:

Bangladesh ? 2 mortos

Leste da África ? 137* mortos

Índia ? 14.488** mortos

Indonésia ? 80.248 mortos e mais de 100 mil feridos

Malásia ? 72 mortos e 218 feridos

Maldivas ? 74 mortos

Mianmar ? 59 mortos e 45 feridos

Sri Lanka ? 29.744*** mortos

Tailândia ? 4.993 mortos e 10.350 feridos

TOTAL ? 129.817

Esse número inclui Quênia, Seicheles, Somália, Tanzânia e Madagascar.

** O Governo da Índia diz que há 14.488 mortos ou possivelmente mortos.

*** O Governo de Sri Lanka diz que 5.240 estão desaparecidos, a maioria em áreas controladas por rebeldes. O grupo rebelde Tigres do Tâmil diz que em sua própria contagem de desaparecidos e possíveis mortos chega a 18.481.

O número de feridos não é disponível em todos os países afetados, mas deve ultrapassar o número de mortos.

Mais de 7 mil turistas estrangeiros, a maioria europeus, ainda estão desaparecidos na Ásia

Segundo oceanólogos, os Tsunami são ondas gigantescas originadas por movimentos tectônicos através do choque sísmico da massa oceânica, concedendo a elas grande amplitude cada vez que tocam no fundo do mar, podendo atingir vários metros de altura, concentrando um poderio avassalador. Tais ondas vêm sendo observadas há muito tempo pelos principais países litorâneos do Pacífico para prevenir-se de uma catástrofe. Há um centro de alerta para os Tsunami no Havaí que coordena todas as informações recolhidas, e alerta toda a costa do Pacífico sobre qualquer perigo iminente.

Mesmo com toda a avançadíssima tecnologia a serviço da segurança pública e a incessante vigilância do monitoramento, o Tsunami já havia mostrado anteriormente, como mostrou novamente agora, quão frágeis e impotentes são tais sistemas frente ao seu feroz poder destrutivo, como quando ele arrasou, em setembro de 1992, cerca de 13 mil habitações nas costas nicaragüenses, na América do Norte, deixando centenas de mortos, e dois meses mais tarde varreu as aldeias de Bali, na Indonésia, deixando outros milhares de mortos. Como também em 17 de Julho de 1998, na seqüência de dois sismos de 7 graus na escala Richter, vindo em três ondas de dez metros de altura cada, devastando 30 quilômetros da costa da Papua-Nova Guiné, riscando do mapa 7 aldeias e causando a morte de pelo menos 2 mil pessoas. Todos estes dados somente trazem à tona algumas verdades irrefutáveis sobre humanidade e sobre o que foge de suas mãos. Primeira verdade: A completa e imutável fragilidade humana frente a fatores não-humanos. Segunda: Toda sua soberba e auto-suficiência, julgando ter condições intelectuais de evitar o caos imprevisto. Terceira: Todas as profecias bíblicas a respeito dos sinais precedentes à volta do Senhor Jesus estão se cumprindo diante dos cegos olhos da humanidade incrédula!

Deus anunciou este acontecimento e muitos outros que já ocorreram e que muito em breve ocorrerão, através de Seus profetas, ainda no Antigo Testamento, há mais de 2 mil anos atrás. Estas mesmas profecias foram reafirmadas ainda mais claramente pelo Senhor Jesus, nos Evangelhos de Mateus e Lucas, em Seu Sermão Profético, no qual Ele fala sobre Sua volta. Em Lucas 21:25, o enunciado do Sermão é claríssimo: ?O Sermão Profético continua: A Volta do Filho do Homem?, e o versículo 25, que segue, cita justamente os sinais que antecedem a volta do Senhor e os descreve como derradeiros: ?E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas;". Qualquer semelhança com a catástrofe na Ásia não é mera coincidência! Para Deus, isto é somente o cumprimento da Sua Justiça sobre aqueles que não creram e escarneceram de Sua Palavra, mas para a humanidade é algo tenebroso, que foge ao seu controle, e por saber disso e se preocupar com aqueles que O amam é que o Senhor Jesus teve o cuidado de nos revelar este e outros acontecimentos. Revelou-os também para que os que O não aceitaram, crescem no Seu sacrifício pela nossa redenção, e ficassem livres de tais coisas, principalmente do sofrimento eterno chamado inferno, reservado àqueles que negaram a fé no nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Tais profecias são tão verdadeiras e horripilantes em suas conseqüências a tal ponto que o Senhor Jesus chegou a exortar-nos no verso 28, o seguinte: ?Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima.?.

Está absurdamente óbvio que esta profecia se cumpriu no acontecido na Ásia semana passada, e não há argumentos que rechacem a verdade de que Jesus está voltando! E pra fortalecer tudo que já era certeza, há outros sinais profetizados pelo Senhor Jesus, além da fúria do mar: ?Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados?, em Lucas 21:26. Leia esta matéria do site www.estadao.com.br, de Quinta-feira, 30 de dezembro de 2004, às 06h21, que fundamenta fielmente a profecia do Senhor: ?Nova Délhi - Milhares de habitantes das regiões costeiras do sul da Índia entraram em pânico, na manhã desta quinta-feira, depois de alerta dado por autoridades provinciais sobre a possibilidade de novo maremoto. ?Chegaram as ondas?, gritavam as pessoas, que fugiam a pé, ônibus ou qualquer meio de transporte que encontravam pela frente. Civis, equipes de voluntários e policiais fugiram em massa do local, onde outras milhares de pessoas morreram no maremoto de domingo?. Assustador, não é mesmo!?

As profecias da Palavra de Deus se tornam mais assustadoras à medida que os dias vão passando, pois o dia da volta do Senhor Jesus vai se aproximando e todas as profecias vão se cumprindo infalivelmente, como também outro sinal de agravadas proporções: "e haverá, em vários lugares, grandes terremotos, e fomes, e pestilências; haverá também coisas espantosas e grandes sinais do céu". A profecia do Senhor Jesus a respeito das pestilências se mostra eficaz em seu cumprimento ao nos depararmos com o pronunciamento oficial da Organização Mundial da Saúde - OMS, sobre os efeitos pós-Tsunami: ?Terça, 28 de dezembro de 2004, 17h45m - OMS: Depois do Tsunami, doenças ameaçam milhares. - O número de mortes provocadas pelo Tsunami na Ásia poderá dobrar com as doenças que se seguirão ao desastre natural, alerta a Organização Mundial da Saúde. ?Existe certamente a chance de um número de pessoas igual ao morto pelo tsunami morrer de doenças contagiosas", disse David Nabarro, especialista da OMS, em entrevista coletiva?. Não podemos fechar os olhos pra não ver nem os ouvidos pra não ouvir o que é gritante diante de nós! Todas as profecias do nosso Deus a respeito dos sinais precedentes a Volta de Cristo estão se cumprindo. Arrependa-se humanidade, enquanto há tempo, confesse a Jesus como único Senhor, Salvador e Caminho que leva a Deus, pois tão certo como o ar que respiramos o Senhor está às portas, desejando nos encontrar em pé, puros e irrepreensíveis diante Dele, para alcançarmos a promessa de Vida Eterna que Ele preparou desde a fundação do mundo, àqueles que viveram por Ele e para Ele nesta vida!

Fonte:
Webservo
http://www.webservos.com.br
webservo@webservos.com.br


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A volta de Cristo








Quando eu era criança, o grito da igreja era: "Cristo está voltando! Como o ladrão da noite, Ele voltará quando menos se esperar. Virá num piscar de olhos, ao soar da trombeta. Fique preparado o tempo todo".


Por toda a minha adolescência, esse grito era ouvido todo culto de domingo. Todo evangelista que vinha pregar na igreja de meu pai tinha uma mensagem comovente sobre o breve retorno de Cristo. Seus gritos se perdem em minha memória. E a mensagem formava em mim um temor e expectativa santos. Aprendi a viver esperando o Senhor voltar a qualquer momento. Esse grito: "Cristo está voltando", raramente se ouve hoje na igreja. Não me lembro da última vez em que ouvi uma mensagem sobre a volta de Jesus. Como resultado, quando olho o corpo de Cristo, vejo pouca expectativa pela breve volta do Senhor. É triste, mas só uns poucos e fiéis servos parecem desejar e querer apressar a Sua manifestação. Na verdade, há uma nova mentalidade quanto a esse assunto entre muitos cristãos. A idéia é: "Jesus não está voltando. Ouvimos isso há anos. De todas as profecias que precisam se cumprir antes de Sua vinda, só poucas se realizaram. Por que devemos esperar a Sua volta? Tudo continua do jeito que sempre foi".

A Bíblia previne quanto a essa mentalidade. Pedro diz que haveria escarnecedores nos últimos dias, zombando da mensagem quanto à vinda de Jesus: "Nós últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as cousas permanecem como desde o princípio da criação" (2 Pedro 3:3-4). Incrível, muitos temem a volta de Cristo. O fato de pensarem em suas vidas chegando ao fim, e terem de enfrentar o dia do Juízo é tão amedrontador, que eles tiram isso da mente. Como tal coisa poderia acontecer com crentes, você pergunta? Segundo Pedro, suas vidas são ditadas por desejos: "andando segundo as próprias paixões" (3:3). Pense no que Pedro está dizendo. Se você se prende a um pecado favorito, não vai querer nada com esta mensagem da volta de Cristo. A idéia de que Jesus virá e o julgará é o pensamento mais assustador que um pecador pode ter. Então é preciso zombar da idéia de ter de se comparecer diante de Deus em meio à suas cobiças devastadoras, e prestar contas. A mensagem de Pedro para nós é clara: "Eis o que está por trás de toda impertinência quanto à volta de Cristo: zombaria da lei de Deus. É o ódio pela Bíblia, o depreço pelos Dez Mandamentos, o descaso pelo evangelho. Esse é o motivo que está por trás de toda corrupção, de toda essa petulância do pecado, da impotência da igreja. Os escarnecedores estão pregando uma nova mensagem: Cristo não está voltando. Não tem isso de acerto de contas. Tudo continua do mesmo jeito há anos. A gente não precisa ter medo do dia do Juízo".

Bem como Pedro profetizou, esses zombadores estão presentes hoje. E não estão zombando da lei terrena. Estão zombando das leis de Deus. Você vê isso na força feita para se romper a instituição do casamento entre um homem e uma mulher. Eles não se concentram na Constituição, mas na palavra de Deus. E tais escarnecedores estão em altos postos: no Congresso, em altas cortes, nas faculdades e escolas, até em seminários bíblicos. Por causa dessa licenciosidade desenfreada, as pessoas são atacadas por uma cegueira deliberada. Os escarnecedores podem ser ouvidos dizendo, "Tudo continua se mostrando de maneira ordenada. O sol amanhã se levantará na hora programada, as estações virão e se irão. Tudo aquilo que nos foi dito no passado ainda não aconteceu. Então, não deixe que nada lhe atrapalhe. Curta e desfrute das coisas. Faça tudo que te deixa feliz". Tenho de abanar a cabeça diante disso. Como alguém vivendo hoje poderia dizer que as coisas continuam como sempre foram? Pense no absurdo dessa declaração nesse tempo de terror. Terroristas destruíram as Torres Gêmeas em Nova York. Explodiram uma estação de trens na Espanha. E estão decapitando pessoas no Oriente Médio. Já foi dito que um genocídio em massa como o Holocausto nunca poderia acontecer em nossos dias. Contudo 700.000 ruandans inocentes foram mortos pelos próprios compatriotas em poucos meses. A AIDS está matando milhões de pessoas na África, na China, Índia em outros países. Países ameaçando uso da bomba de hidrogênio se põem na posição de manter o resto do mundo como refém. E há um crescimento de novas doenças mortais, como a SARS e Ebola, que consomem o corpo de uma pessoa em semanas. "Tudo continua como sempre"? Que ignorância teimosa. Deve estar claro até para os ímpios que o Senhor está abalando tudo que é possível ser abalado. E o que virá em futuro próximo é muito terrível até de se pensar. No entanto, à medida que tudo isso acontece, há uma força poderosa e invisível agindo na terra. É um poder do qual nenhum homem pode se esquivar, ou ignorar. Estou falando do poder do Espírito Santo. Ele é o administrador de Cristo na terra. Foi enviado para dar poder aos justos, e convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo.

O Espírito Santo sabe exatamente porque Jesus ainda não voltou. É porque o nosso Senhor é longânimo. É paciente com o pecador, desejando que nenhum pereça. Em Sua misericórdia, está esperando que o mais vil dos pecadores se arrependa. E por essa específica razão, o Espírito Santo não irá afrouxar Sua tarefa. Você pode zombar ou tentar se livrar dEle, mas o Espírito volta vez após outra, convencendo do pecado e revelando a verdade de Cristo. ---------------------------------------------------------- Apesar de Que os Escarnecedores Virão, as Escrituras Dizem que o Espírito Santo Também Virá nos Últimos Dias, Se Derramando Sobre a Terra ---------------------------------------------------------- Isso aconteceu, no Pentecostes. E agora, ao final dos tempos, o Espírito Santo está dando o grito final, da meia noite: "Cristo está voltando". Os muçulmanos e os hindus ouvirão esse grito. Todo pecador, todo santo, todo judeu ou gentio sobre a terra o ouvirão. Essa verdade será proclamada às nações. Pode-se perguntar, "De que tipo de volta de Cristo você está falando? Está se referindo a um arrebatamento secreto? Está falando da volta pré, meio ou pós tribulacionista? Ou, você quer dizer que Cristo virá no extremo final dos tempos?". Alguns cristãos acreditam que Jesus subitamente evacuará o Seu povo da terra naquilo que é chamado de arrebatamento. Outros ensinam que Cristo virá na metade de um período conhecido como a grande tribulação. Esse período duraria sete anos, marcado por terror e caos de um modo nunca antes visto pelo mundo. Outros crêem que Jesus virá ao final desse período de sete anos de tribulação. Outros ainda ensinam que Cristo voltará ao final extremo de todas as coisas. Há respeitados estudiosos bíblicos em cada um desses campos. Porém há algo com o que todo cristão pode concordar: o próprio Jesus diz que ninguém sabe a hora de Sua vinda, nem mesmo os anjos. E para a pessoa verdadeiramente apaixonada por Cristo, a hora de Sua volta não é problema. Tais servos estão prontos para partirem a qualquer momento, seja por meio de um súbito arrebatamento ou em meio da tribulação. Não importa a eles que tenham de suportar tremendas provações e sofrimentos. Eles confiam que o mesmo Jesus que cuida deles agora a cada dia, cuidará deles em meio a tudo. Eles vivem em expectativa constante da Sua volta. Não, há aqui algo mais forte em ação. E isso é a idéia maligna que Satanás implantou em muitos que se dizem verdadeiros crentes. O diabo está cochichando uma mentira cruel nos ouvidos de multidões dentre o povo de Deus: "Cristo não tem previsão para voltar".

Em Mateus 24, Jesus conta uma parábola quanto a se estar preparado: "Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens." "Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se, e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios, virá o senhor daquele servo em dia em que não espera e em hora que não sabe e castiga-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes" (Mateus 24:44-51). Note aqui que Jesus está falando de servos, significando crentes.Um servo é chamado fiel e o outro mau. O que torna o último servo mau aos olhos de Deus? Segundo Jesus, é algo que ele diz "consigo mesmo" (24:48). Esse servo não o diz em voz alta, e não o prega. Mas pensa. Ele vendeu o coração à mentira demoníaca de que "Cristo não tem previsão de volta". Note que ele não diz, "O Senhor não vai voltar", mas "não tem previsão de volta". Em outras palavras: "Jesus não virá de repente, inesperado. Não voltará na minha geração". Esse "servo mau" é claramente um tipo de crente, talvez até mesmo um ministro. Ele recebeu a ordem de "vigiar" e ficar "preparado", "porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Mateus 24:44). Porém tal homem acalma a consciência aceitando a mentira de Satanás. Jesus nos mostra o fruto desse tipo de raciocínio. Se um servo está convencido de que o Senhor não tem previsão de volta, então não vê necessidade de uma vida reta. Ele não é compelido a fazer as pazes com os demais servos. Não vê necessidade de preservar a unidade no lar, no trabalho, na igreja. Ele pode ferir o próximo, acusá-lo, guardar rancor, destruir a reputação desse próximo. Como Pedro diz, tal servo é movido por suas paixões. Ele quer viver em dois mundos, se entregando a uma vida no mal e ao mesmo tempo acreditando estar seguro diante de um julgamento de justiça.

Alguns Dizem que Paulo Preveniu Contra a Pregação de Que a Vinda do Senhor Está Próxima, Para Não Agitar as Pessoas

Paulo escreveu: "Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor" (2 Tess. 2:1-2). Os escarnecedores referem, "Veja, alguém na igreja primitiva agitou os crentes com a mensagem de que Cristo estava prestes a chegar. E Paulo lhes disse, Não, não se preocupem com isso. Não deixem que isso os incomode ou preocupe"’. Mas não é isso que o original grego revela. A raiz grega é "[não vos perturbeis]...supondo tendo chegado o Dia do Senhor". O que perturbou os tessalonicenses foi acharem que Cristo já teria vindo, havendo eles perdido esse acontecimento. Paulo lhes assegura no versículo seguinte, "Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição" (2:3). Paulo estava apenas dirigindo-se aos temores deles quando disse, "Não se preocupem, pois duas coisas precisam acontecer antes". Então, qual é a teologia primordial de Paulo quanto à volta de Cristo? Nós a encontramos em duas passagens: "E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia" (Romanos 13:11-12). "Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor" (Filipenses 4:5). Paulo está gritando: "Acordem! Já passou da meia-noite. A vinda do Senhor está próxima, então mexam-se. Não sejam indolentes. Jesus está voltando para os que O aguardam".

Os céticos podem perguntar: "Mas e as palavras ditas pelo próprio Paulo? Ele realmente disse que duas coisas tinham de acontecer antes da volta de Cristo. Primeiro, o Senhor não virá enquanto uma grande apostasia não ocorrer. E segundo, o anticristo tem de levantar e se proclamar Deus. Teremos de ver o anticristo sentado no templo, exigindo que as pessoas o adorem, antes que Jesus volte". Primeiro de tudo, alguém precisa estar deliberadamente cego para não ver uma apostasia violenta agarrando o mundo. A incredulidade varre as nações, com crentes caindo por todo lado. A apostasia a qual Paulo se refere claramente já chegou. Note as palavras de Paulo aqui: "O mistério da iniqüidade já opera" (2 Tess. 2:7). O quê é esse mistério da iniqüidade? É a transgressão. É um espírito do caos, sem nenhum respeito pela lei de Deus. E é a razão específica pela qual Deus destruiu a terra pelo dilúvio, devido à violência e corrupção humanas. Se a transgressão que Paulo viu em seus dias apenas aumenta, não é de se admirar que hoje as pessoas decentes fiquem alarmadas e assustadas com o que vêem acontecer. Leis e instituições que durante séculos evitaram que a sociedade caísse no caos estão sendo rasgadas a torto e a direito. Paulo diz o seguinte sobre isso: "Aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém" (2:7). Ele está dizendo: "Há um poder de refreamento agindo, detendo o caos. Mas este que restringe está prestes a ser removido". O Espírito sempre estará aqui para cumprir Sua missão. Mas Seu ministério de restrição será "levado", ou içado, "afastado". Não consigo imaginar nenhum outro poder que seja capaz de restringir a corrupção, a transgressão, além do Espírito Santo. Pense no que acontece a uma sociedade quando o Espírito Santo remove o Seu poder de restrição. Todas as instituições, sejam as do governo até a da família, saem totalmente de controle. Não dá para imaginar como seria Nova York sem que o Refreador estivesse detendo a explosão do mal. Eu não gostaria de estar perto dessa cidade se o Santo Espírito não estivesse em ação.

Mas vemos um espírito de transgressão agindo por todo o mundo. As forças do anticristo já estão se reunindo e revelando em altos níveis. Agora mesmo, a União Européia está estabelecendo uma Constituição que nega totalmente a Deus. Um ministro Pentecostal da Suécia está hoje na cadeia por ter pregado contra o homossexualismo. Isso é só um sinal de como o cenário está sendo preparado. Pode-se dizer: "Sim, mas Paulo diz claramente que Jesus não pode voltar enquanto o anticristo não estiver no poder". Mas atente ao que as escrituras dizem: "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (I João 2:22). Segundo João, o anticristo é qualquer um que negue o Pai e o Filho. E mais, diz ele, o aumento destes anticristos é prova de que estamos vivendo exatamente nos últimos dias. Além disso, virá um homem que irá incorporar o "nome do pecado". Em resumo, nada está detendo a volta de Cristo. Pense no terrorismo mundial, na deificação do ego, nos ataques grosseiros contra a instituição do casamento e valores piedosos. Pense na brutalidade islâmica, no homossexualismo militante, na vileza da TV e do cinema, no assédio freqüente contra crianças. Uma diocese católica nos EUA há pouco declarou falência, incapaz de pagar os milhões de dólares adjudicados a sessenta crianças vítimas de assédio sexual cometidos por um sacerdote. Leve em conta que tudo isso ocorreu estando ainda sob restrição. Eu lhe pergunto, o que acontecerá quando Deus disser Àquele que está detendo tais coisas: "Remova a Tua mão de contenção. Deixe que sigam o seu próprio curso até o ápice"? Paulo nos dá um quadro disso: "Aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém (o Refreador); então, será de fato, revelado o iníquo" (2 Tess. 2:7-8). O Espírito Santo sabe o quê deve breve acontecer, quando inexistirão mais restrições. Todo homem se entregará às suas paixões. Toda religião militante forçará seus deuses sobre as outras. Tudo que for santo será desprezado. Toda lei será quebrada livremente. E a igreja apóstata pregará as doutrinas mais corruptas e malditas do inferno. Tudo está ajustado para acontecer até mesmo agora. Uma grande apostasia cobriu a terra. O ego assumiu o trono do coração do homem. E em um tempo muito curto, quando o Refreador tiver partido, virá o que Paulo chama "operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Tess. 2:11).

Que mentira é essa? Trata-se da aceitação cega de que qualquer pessoa que vier em nome de Jesus fala por Deus. Falsos mestres se levantarão, que aceitam Cristo como um bom homem mas não como Deus: "tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder" (2 Timóteo 3:5). Os que seguirem esses enganadores serão atraídos a um outro Jesus, a um outro evangelho. A cegueira será devastadora, arrebanhando multidões, inclusive os que antes estavam em chamas para o Senhor. Por que Deus vai parar o Refreador? Porque, diz Paulo, "não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça" ( 2 Tess. 2:12). Agora mesmo estamos vendo o refreamento do Espírito Santo sendo removido um pouquinho mais a cada dia.

Isso Nos Leva ao Ponto Central da Mensagem: O Anseio no Coração do Homem ou da Mulher Que Está em Cristo

No Apocalipse, Jesus anuncia: "Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro" (Apocalipse 22:7). Cinco versículos adiante Cristo diz: "E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (22:12). Cá está o anseio do coração de todos os que aguardam com expectativa a volta de Jesus: "O Espírito e a noiva dizem: Vem!" (22:17). Isso se refere à noiva de Cristo, constituída de um corpo mundial de crentes sob o Seu senhorio. Todos esses servos são crentes nascidos de novo, e purificados pelo sangue. Você pode dizer: "Compreendo que este seja o anseio do coração do crente. Mas por que o Espírito também clama a Jesus, Vem?". É porque esta é a última oração do Espírito Santo, sabendo que Sua obra sobre a terra está quase completada. Como Paulo ou Pedro, a quem Deus comunicou que seu tempo sobre a terra era curto, o Espírito igualmente clama: "Vem, Senhor Jesus". Então, onde ouvimos hoje esse clamor do Espírito? Ele vem através daqueles que estão assentados com Cristo nos lugares celestiais, que vivem e andam no Espírito, cujos corpos são templo do Espírito Santo. O Espírito clama neles e através deles, "Apressa-te Senhor, vem". Quero lhe perguntar: qual foi a última vez que você orou, "Senhor Jesus venha rápido, venha breve"? Pessoalmente, não me lembro de ter feito essa oração. O fato é que eu nunca achei que poderia apressar a volta de Cristo permitindo que o Espírito fizesse essa prece através de mim. Mas Pedro nos dá prova dessa incrível verdade: "Esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão" (2 Pedro 3:12). Em grego, a frase "apressando a vinda do Dia..." significa "acelerando, instigando".

Pedro diz que nossas preces expectantes estão apressando, adiantando, insistindo junto ao Pai para rapidamente enviar de volta o Seu Filho. Só um ponto está detendo esse glorioso evento. Trata-se de uma única questão não resolvida: "Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3:9). A misericordiosa paciência do Senhor dita a hora de Sua volta. Então, isso quer dizer que não devemos orar para a Sua vinda? Nada disso. O próprio Cristo nos diz no evangelho de Marcos: "Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá. Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias" (Marcos 13:19-20). Imagine o quê poderia acontecer se, por todo o mundo, a noiva de Cristo despertasse e orasse no Espírito, "Jesus, venha" ?

Ainda, se creio que o mundo dispara em direção ao caos irrefreável, e que Cristo voltará breve, então o meu clamor deve ser dirigido em favor aos meus familiares e amigos que estejam despreparados. Seria hipocrisia eu orar para Jesus vir, e no entanto não interceder para que os meus queridos estejam preparados para aquele dia. A minha oração deve ser, "Venha, Senhor. Mas primeiro, dê a meus familiares e amigos que estejam perdidos, ouvidos para ouvir. Salve-os, salve os perdidos". Paulo escreveu a seu filho espiritual, Timóteo: "Sem cessar, me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia" (2 Timóteo 1:3). Você pode dizer com consciência pura que tem orado por seus queridos não salvos com tal intensidade? ----------------------- Eis o Âmago da Questão ----------------------- Por um instante, ponha de lado todas as doutrinas quanto à volta de Cristo. Atente para esse clamor do homem ou mulher que amam o Seu aparecimento: "Então, veremos face a face. O contemplaremos" (ver I Coríntios 13:12). A volta de Jesus não deve lhe perturbar. Ela deveria lhe entusiasmar. Se você realmente ama uma pessoa, então quer ficar perto dela. Dá para você imaginar como é Jesus chamando o seu nome? Imagine um casal recém casado, e o marido sendo convocado para se ausentar por um período longo, seja a negócios ou para o exército. Ele diz à noiva, "Eu voltarei, mas não sei quando. Eis o endereço onde você poderá me achar". Durante os primeiros anos, a noiva escreve sempre ao marido, lindas cartas de amor. Mas nunca diz, "Por favor - volte logo!". Dez anos se passam, depois vinte, e cada vez ela lhe escreve menos e menos. Ainda assim, nunca diz, "Volte rápido, eu te suplico.

Preciso do teu abraço, preciso ver o teu rosto. Estou orando para que você volte logo". Esse é um retrato da igreja hoje. Como podemos dizer a Cristo que O amamos e temos saudades, se nunca oramos para que volte para nós? Como pode acontecer de nunca expressarmos que Ele deve voltar depressa e nos levar consigo, e assim estarmos em Sua companhia constante? Como pode acontecer de não dizermos, "Não dá mais para resolver sem que estejas aqui. Não quero ficar longe de Ti" ?

Em meio ao nosso tempo, ouço Jesus dizendo, "Certamente, venho sem demora" (Apocalipse 22:20). E ouço a noiva de Cristo respondendo, "Vem, Senhor Jesus!" (22:20).

Que Deus nos abençoe
David Wilkerson
http://www.tscpulpitseries.org/
Copyright © 2002 by World Challenge


3 perguntas sobre o fim dos tempos

Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estais coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.1-28).

Sobre os acontecimentos dos tempos finais, é recomendável ler também os versículos restantes de Mateus 24 e todo o capítulo 25. A respeito, vamos perguntar-nos:

1. A quem Jesus dirigiu, em primeiro lugar, as palavras de Mateus 24 e 25?

A resposta é: basicamente aos judeus – e não à Igreja

Nessa ocasião a Igreja ainda era um mistério. Somente no Pentecoste ela foi incluída no agir de Deus e, posteriormente, revelada através de Paulo.

Portanto, o texto também não está falando do arrebatamento, quando Jesus virá para buscar Sua Igreja, mas trata da volta de Jesus em grande poder e glória para Seu povo Israel, após a Grande Tribulação (Mt 24.29-31). Jesus só falou do arrebatamento mais tarde, pouco antes do Getsêmani, como está registrado em João 14. Até então os discípulos, como judeus, só sabiam da era gloriosa do Messias que viria para Israel (por exemplo, Lucas 17.22-37).




Os discípulos a quem Jesus Se dirigiu em Mateus 24 e 25 evidentemente eram judeus. Em minha opinião, eles simbolizam o remanescente judeu fiel, que crerá no Messias no tempo da Grande Tribulação.

No sermão profético do Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, Ele predisse como será a situação dos judeus no período imediatamente anterior à Sua volta.

Falsos profetas e falsos cristos, como são chamados em Mateus 24.5,23,26, representam um perigo para Israel. A Igreja enfrenta outros perigos, pois deve preocupar-se mais com falsos mestres, falsos apóstolos e falsos evangelistas e em discernir os espíritos (2 Co 11.13; 2 Pe 2.1; Gl 1.6-9). Filhos de Deus renascidos pelo Espírito Santo certamente não vão sucumbir às seduções de falsos cristos e cair nesses enganos.

O "abominável da desolação" (Mt 24.15) diz respeito claramente à terra judaica, ao templo judaico e aos sacrifícios judeus. Já o profeta Daniel falou a respeito. E Daniel não falava da Igreja, mas de "teu povo... e de tua santa cidade" (Dn 9.24).

A frase: "então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24.16), é bem clara. Trata-se nitidamente da terra de Israel. Pois no Novo Testamento a Igreja de Jesus nunca é conclamada a fugir para os montes.

Igualmente o texto que fala do sábado diz respeito aos judeus, aos seus costumes e suas leis (v. 20).

Também a parábola da figueira (v. 32) é uma representação simbólica da nação judaica. Do mesmo modo, a expressão "esta geração" (v. 43) aplica-se a Israel.

2. A que época o Senhor se refere em Mateus 24?

A resposta à pergunta anterior nos conduz automaticamente ao tempo em que esses fatos acontecerão. Trata-se da época em que Deus começará a agir novamente com Seu povo Israel de maneira coletiva, levando o povo da Aliança ao seu destino final (v. 3), que é a vinda do seu Messias e o estabelecimento de Seu reino. O centro de todas as profecias de Mateus 24 e 25 é ocupado pelos sete anos que são os últimos da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27). Devemos estar cientes de que esse período é a consumação do século, o encerramento de uma era, e não apenas o transcorrer de um tempo. O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.

Todos os sinais que o Senhor Jesus predisse em Mateus 24, que conduzirão à Sua vinda visível (v. 30), têm seus paralelos no Apocalipse, nos capítulos de 6 a 19. Mas nessa ocasião a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada, guardada da "hora da provação" (Ap 3.10).

Os últimos sete anos – divididos em três etapas (Mt 24.4-28)

1. Os versículos 4-8 descrevem, segundo meu entendimento, a primeira metade da 70ª semana de Daniel. O versículo 8 diz claramente: "porém tudo isto é o princípio das dores". As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7). O princípio das dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana. Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio. Há um paralelismo e uma concordância quase literal entre Mateus 24.4-8 e Apocalipse 6, onde o Senhor abre os selos de juízo:

Falsos cristos (Mt 24.5) – primeiro selo: um falso cristo (Ap 6.1-2).

Guerras (Mt 24.6-7) – segundo selo: a paz será tirada da terra (Ap 6.3-4).

Fomes (Mt 24.7) – terceiro selo: um cavaleiro montado em um cavalo preto com uma balança em suas mãos (Ap 6.5-6).

Terremotos (Mt 24.7), epidemias (Lc 21.11) – quarto selo: um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, chamado "Morte" (Ap 6.7-8).

2. Nos versículos 9-28 temos a descrição da Grande Tribulação, ou seja, a segunda metade (três anos e meio) da 70ª semana de Daniel.

Nesse tempo muitos morrerão como mártires (Mt 24.9) – quinto selo (Ap 6.9-11).

Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor (Lc 21.11) – sexto selo (Ap 6.12-17).

Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).

O engano e a impiedade se alastrarão, o amor esfriará, significando que muitos apostatarão de sua fé (Mt 24.11-12, veja 2 Ts 2.10-11). Quem perseverar até o fim verá a volta do Senhor e entrará no Milênio (Mt 24.13).

O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).

3. Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.

A "abominação desoladora" não teve seu cumprimento na destruição do templo em 70 d.C., pois refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).

A profecia da "abominação desoladora" de Daniel teve um pré-cumprimento aproximadamente em 150 a.C., na pessoa de Antíoco Epifânio. Daniel 11.31 fala a respeito.

A "abominação desoladora" cumpriu-se parcialmente em 70 d.C. através dos romanos, que destruíram o templo.

Mas "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).

Nos versículos a seguir, de 16 a 28, o Senhor Jesus explica como o remanescente dos judeus deve comportar-se durante a Grande Tribulação:

Eles devem fugir (veja Ap 12.6).

Esses dias serão abreviados para três anos e meio, para que os escolhidos sejam salvos.

Falsos cristos e falsos profetas farão milagres e sinais (veja Ap 13.13-14).

Mas então, finalmente, diante dos olhos de todos, o Senhor virá "como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente". Esses dias da ira de Deus (Lc 21.22), ou melhor, esses dias da ira de Deus e do Cordeiro (Ap 6.17), são descritos assim: "Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.28). O "cadáver" representa o judaísmo apóstata, afastado de Deus, e o sistema mundial sob a regência do anticristo, no qual reinará a morte e o "hades". Os "abutres" simbolizam o juízo de Deus.

Como já foi mencionado, não creio que em Mateus 24.15 o Senhor Jesus esteja referindo-se à destruição do templo em 70 d.C., mas penso que Ele está falando do tempo do fim. Ele menciona a destruição do templo e de Jerusalém em Lucas 21, fazendo então a ligação com os tempos finais. Aliás, este é o sentido dos quatro Evangelhos: apresentar ênfases diferenciadas dos relatos. Os Evangelhos tratam da profecia como também nós devemos fazê-lo, manejando bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).

Em Lucas 21.20 e 24 o Senhor diz: "Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles." Isso cumpriu-se em 70 d.C.

Mas Mateus 24 menciona algo que não aparece no Evangelho de Lucas, pois cumprir-se-á apenas nos tempos do fim: "o abominável da desolação" (v. 15).

No Evangelho de Lucas, que trata primeiro da destruição do templo em 70 d.C., está escrito: "...haverá grande aflição na terra" (Lc 21.23) (não está escrito: "grande tribulação"). Mas em Mateus 24, que em primeira linha fala dos tempos do fim, lemos sobre uma "grande tribulação" "como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (v. 21). A expressão "grande tribulação" diferencia nitidamente a angústia de 70 d.C. da "grande tribulação" no final dos tempos.

3. Qual é a mensagem desse texto bíblico para nós hoje?

Essa passagem tem forte significado para os crentes de hoje, pois sabemos que os impressionantes acontecimentos da Grande Tribulação lançam suas sombras diante de si e que, por essa razão, o arrebatamento da Igreja deve estar muito próximo.

Nosso mundo está muito inquieto. Há conflitos em muitos países e torna-se mais e mais evidente a possibilidade de guerras devastadoras em futuro próximo. Mais de 400.000 cientistas estão atualmente ocupados em melhorar sistemas bélicos ou em desenvolver novos armamentos.

Grande parte da humanidade passa fome.

Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente em progressão geométrica, como as dores de parto da que está para dar à luz.

Grande parte dos cristãos é perseguida. Muitos chegam a falar de uma "escalada" nas perseguições nos últimos anos.

Também a sedução e o engano através de falsas religiões é comparável a uma avalanche. O clamor pelo "homem forte" torna-se mais audível. Qualquer coisa passa a ser anunciada como "deus" ou "salvador" – e as pessoas agarram-se ansiosas a essas ofertas enganosas. Ao mesmo tempo acontece uma apostasia nunca vista, um crescente afastamento da Bíblia e do Deus vivo.

As dores da Grande Tribulação anunciarão a vinda do Filho do Homem. Não nos encontramos diante do fim do mundo, mas nos aproximamos do fim de nossa era (Mt 24.3). O Filho de Deus não nos trará o fim, mas um novo começo. Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, setembro de 2000.

Fonte:
Chamada
http://www.chamada.com.br
mail@chamada.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Vida e Morte do Mártir Adoniram Judson

Mártir cristão é aquele que prefere enfrentar a morte a negar a Cristo, ou a Sua obra... prefere sacrificar tudo o que possa ser considerado de grande importância para promover o Reino de Deus... prefere enfrentar grandes sofrimentos pelo testemunhe de Cristo.

A nação predominantemente budista da Birmânia, rebatizada de Mianmar, tem uma história sangrenta de missionários que entregaram as próprias vidas para compartilhar a mensagem de salvação de Jesus Cristo. Cristãos armênios chegaram à Birmânia pela primeira vez em 1612. Em 1685, foi a vez de dois missionários católicos franceses, que fundaram um pequeno hospital, apenas para serem martirizados quatro anos mais tarde. As missões protestantes começaram em 1813, quando os batistas Adoniram e Ann Judson chegaram.

Obrigado pela British East Índia Company a deixar a Índia, os Judson rapidamente se estabeleceram na Birmânia, apesar de terem sido aconselhados por William Carey dito alguns meses antes a não ir para lá. Todos os missionários anteriores acabaram mortos ou desistiram e foram embora. Mas os Judsons estavam determinados, e com as habilidades lingüísticas de Adoniram, se propuseram a traduzir a Bíblia para o idioma birmanês, tarefa concluída em 1834.

Os Judsons tinham mesmo que contar com a própria determinação, pois seu tempo na Birmânia não transcorreria sem sacrifícios. Eles não somente tiveram de lutar contra o calor de 40° C, doenças e as misérias desconhecidas que tirariam a vida da primeira e da segunda esposa de Adoniram e de sete de seus treze filhos, mas o próprio Adoniram não voltaria mais a ver seus pais e o seu irmão. Além disso, só depois de seis anos de sua chegada à Birmânia eles conseguiram batizar seu primeiro convertido, Maung Nau.

Em 1823, Adoniram e Ann se mudaram de Rangun para a capital Ava, cerca de 500 quilômetros mais para o interior. Era um risco estar próximo do repressivo imperador. Em maio de 1824, a frota britânica chegou a Rangun e bombardeou o porto. Com isto, todos os ocidentais passaram a ser considerados espiões, e em junho, Adoniram foi arrancado de sua casa e jogado na prisão. Durante a noite, uma longa vara de bambu era passada pelas pernas amarradas dos presos e erguida até que somente seus ombros e a cabeça estivessem em contato com o chão.

Durante o tempo em que esteve preso, um dos carcereiros perguntou a Adoniram, “Quão brilhantes são as perspectivas de sua missão agora, animal estrangeiro?”, ao que ele respondeu, “tão brilhantes quanto as promessas de Deus, meu amigo”.

Ann estava grávida, mas ainda assim andava quilômetros todos os dias até o palácio para argumentar que Judson não era espião e pedir a clemência do imperador. Até que um dia, ela conseguiu que a situação dele fosse aliviada. Mas os prisioneiros estavam com a cabeça infestada de insetos misturados com comida podre e tiveram que raspar o cabelo a zero. Quase um ano depois, Adoniram e os outros presos foram transferidos para a prisão de uma aldeia mais distante. Ele estava magro, com os olhos fundos, vestido de farrapos e enfraquecido pela tortura.

Sua filha, Maria, havia nascido, e Ann estava quase tão magra e doente quanto Adoniram; mas ela ainda o seguia e cuidava dele o melhor que podia. Seu leite secou e o carcereiro teve pena deles e deixou que Adoniram fosse toda manhã à aldeia e pedisse que alguma mulher amamentasse a pequena Maria.

Em 4 de novembro de 1825, Judson foi posto em liberdade. O governo precisava dele como tradutor nas negociações com a Inglaterra. Ann estava muito doente e, onze meses mais tarde, morreu de uma combinação de várias doenças tropicais. Seis meses depois, Maria também morreu. 

 Em 1831, aconteceu na Birmânia um grande despertar de interesse espiritual. Judson escreveu, “há um espírito de busca... se espalhando por todos os lugares, em todo o comprimento e largura desta terra”. Ele notou que haviam distribuído cerca de 10.000 panfletos, que foram entregues somente a quem havia pedido. Alguns que vieram das fronteiras com o Sião e a China disseram: “Senhor, nós ouvimos dizer que existe um inferno eterno. Estamos com medo. Dê-nos os escritos que ensinam como escapar”. Outros perguntavam: “Senhor, nós vimos uns escritos que falam sobre um Deus eterno. É você o homem que dá esses escritos? Se é o senhor, por favor, dê-nos um, pois queremos saber a verdade antes de morrer”.

Mais tarde, Judson veio a se casar com a viúva de um de seus colegas que havia dado a vida no trabalho na Birmânia.

Quando Adoniram morreu, devido a doenças crônicas, havia 7.000 cristãos e 163 missionários na Birmânia. Até ano de 1900, a comunidade batista havia crescido para quase 100.000, formada basicamente pelos nativos da tribo karen.

Louve a Deus pelas sementes plantadas pela vida de Adoniram na nação de Mianmar. Essas sementes continuam frutificando até hoje.

Informações extraídas de By Their Blood (Por Seu Sangue) de James e Marti Hefley (Grand Rapids, MI: Baker Books, 1997) e “How Few There Are Who Die So Hard” (Como São Poucos Os Que Não Morrem Fácil) por John Piper (Conferência para pastores de Bethlehem: 4 de fevereiro de 2003).

Fonte:
Voz dos Mártires
http://www.vozmartir.org/
contato@vozmartir.org

Despertanto para a vida eterna!

SEJAM TODOS BEM VINDO!

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,que segundo a sua grande miserícordia,nos gerou de novo para uma viva esperança,pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
1°Pedro 1:4
Da qual salvação inquiriram e trataram diligentimente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espirito de Cristo,que estaja neles,indicava,anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir.
Aos quais foi revelado que,não para si mesmo,mas para nós,eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que,pelo Espírito Santo enviado do Céu,vos pregaram o evangelho,para as quais os anjos desejam bem atentar.
1°Pedro 1:10-11

E NÓS? TEMOS OS MESMO DESEJOS QUE OS ANJOS TEM?