Semeando a semente da vida

Uma das principais missões da Igreja é cumprir o ide do senhor Jesus relatado em Marcos 16:15.Nós como seguidores do Senhor devemos está em obediência a sua palavra.Será que a Igreja como um todo é obediente a palavra do Senhor?E os lideres de Igreja tem tido essa conciência?Quantos estão empenhado em cumprir a principal Função da Igreja que é ganhar almas para o Reino do Senhor?Quantos não tem coragem de falar do amor de Jesus que salva vidas?







Segundo Mateus 25:31-46. Na sua vinda o Senhor Jesus Irá requerer de cada um de nós o que fizemos de nosso tempo,de nossas prioridades. E em resultado do que fizemos seremos abençõado com a vida eterna ou com a maldição eterna.







A escolha é sua!







Evangelizando Irapuan Pinheiro

Evangelizando Irapuan Pinheiro
Pastor Missionário Ricardo no culto na praça da Sede em Irapuan Pinheiro, Sertão Central/Ceará- Brasil.

Atualidades

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

TEMPO DO FIM!!!!!!!

O TEMPO DO FIM
Muitos estudiosos têm buscado nas Escrituras sinais evidentes que marquem efetivamente o tempo da volta de Cristo, o fato é que muitos destes argumentos são apenas especulações infundadas. Grande é a diversidade de pensamentos quanto aos sinais da vinda de Cristo ou mesmo do arrebatamento da igreja, o que procuraremos tratar neste capítulo serão pontos chave que marcam e denunciam o tempo do fim, ou seja, fatos e características que indicam, biblicamente, como estariam à sociedade, a igreja e até o meio político no tempo próximo à vinda do Senhor.
MATEUS 24
Um dos grandes problemas teológicos a respeito dos sinais da vinda de Cristo, se encontra em Mateus 24 e suas passagens paralelas, Marcos 13 e Lucas 21, neste texto os discípulos fazem uma pergunta a Jesus: “Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século”. (Mt 24:3), a mesma pergunta é feita em Lucas e Marcos, porém, de maneira diferente: “Mestre, quando sucederá isto? E que sinal haverá de quando estas coisas estiverem para se cumprir?” (Mc 13:4 e Lc 21:7). A diferença na pergunta se dá devido o interesse do autor do evangelho, no caso de Mateus, seu evangelho foi escrito para judeus que conheciam as promessas messiânicas e aguardava ansiosamente seu cumprimento, sendo necessário incluir a parte originalmente feita pelos discípulos a Jesus onde era perguntado quando seria sua volta para inaugurar o reino messiânico, isto também demonstra que os discípulos viam Jesus como o messias esperado. No caso de Marcos e Lucas, seus evangelhos foram escritos para gentios, estes não conheciam as profecias referentes a um reino messiânico, portanto era desnecessário incluir esta parte evitando dúvidas por parte dos futuros leitores, é importante ressaltar que nunca o Espírito Santo deixou de estar no controle da inspiração de todos os textos sagrados, se estas aparentes diferenças existem o Espírito Santo as permitiu.

Os dicípulos fizeram uma pergunta dupla: 1) quando sucederão estas coisas 2) e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. Alguns escritores entendem que a pergunta foi tripla, dizendo que quando perguntaram que sinal haveria da consumação do século, desvinculavam esta consumação de sua volta, no entanto, a frase não permite isso, pois eles perguntaram de uma forma que demonstra claramente que os discípulos associavam seu retorno ao fim desta era. Existe, também um grande problema em várias traduções com relação “consumação do século”, o caso é que em algumas bíblias encontramos uma tradução mal aplicada de (sinteléias tú aiônos) que é traduzido por “fim do mundo”, sinteléias segundo o dicionário grego de Carey, significa consumação, fim, acabamento, completamento e aiõn (os), significa: ciclo, era, época, eternidade; também pode ser traduzido por mundo, porém, apenas na questão temporal, espaço de tempo. O mundo físico, o planeta, no original grego é (kosmos). Sobre a tradução do termo Strong faz a seguinte o seguinte comentário:

“Freqüentemente traduzem aion (por mundo, dessa forma obscurecendo a distinção entre esta e kosmos). Aion é geralmente melhor traduzida como geração, é o mundo num dado momento, um período particular na história mundial”.

A tradução de fim do mundo não tem apoio do texto original nem do contexto, já que os discípulos aguardavam Jesus para governar a terra como rei, portanto ao perguntarem não se referiam ao término da humanidade, ou a destruição do planeta, mas sim o fim de um tempo, para dar-se início a outro, que no caso era o reino messiânico.

Devido o que Jesus havia dito referente à destruição do templo, veio dúvida, quando isto acontecerá? Diante também de outros ensinos sobre um futuro retorno para reinar e julgar a terra eles perguntaram, que sinal haveria para identificar a destruição do templo como também o seu retorno.

4.1.1- O problema dos sinais

Existe uma grande dificuldade para qualquer que se deter a estudar Mateus 24, pois este capítulo trata de assuntos de acontecimentos breves, mas também de acontecimentos mais distantes, Jesus faz comentário de sua volta a terra e também de juízos vindouros, todos os assuntos se misturam no decorrer do discurso trazendo dificuldade de interpretação. O que nos cabe é buscar a melhor harmonização possível dos textos sem ferir o contexto, numa busca das verdades escatológicas. Existem basicamente três teorias a respeito dos sinais de Mateus 24 1:15, que são:

a) Os sinais apontam apenas para a destruição de Jerusalém

Esta é defendida pelos amilenistas que dizem ser os sinais, a resposta de Jesus a respeito da destruição do templo e da cidade, a qual se cumpriu no ano

70d.C.

Os fatos de Jesus iniciar sua resposta aos discípulos dando-lhes sinais, isso não indica que estes se referiam à destruição do templo, já que a pergunta também era com respeito a sua volta. Também podemos destacar que predições feitas por Jesus não se cumpriram naquele tempo, como, por exemplo,

terremotos em grande escala, guerras mundiais (v.7), e muito menos a pregação do evangelho em todo o mundo vindo após isso o fim (v.14). Portanto é impossível afirmar que os sinais indicam a destruição de Jerusalém.

b) Os sinais apontam para o arrebatamento da igreja, estes vem se cumprindo ao longo dos anos, porém tendo se intensificado nos últimos tempos.

Esta teoria é defendida por uma parte dos pré-milenistas, estes acreditam que os sinais estão ligados diretamente ao arrebatamento.

Esta possibilidade é grande, porém, tem alguns problemas já que, 1 Segundo Jesus não haveria sinais diretos e específicos que marcariam o arrebatamento da igreja (Mt 24:36-44), 2 O texto de Mt 24:3-15 não é especifico e trata de um longo período de tempo, temos ainda o versículo 14 e 15 que se referem diretamente ao período tribulacional, seguido pela volta visível de Cristo.

c) Não existem sinais diretos para marcar o arrebatamento, estes sinais descritos em Mateus acontecerão após o arrebatamento marcando o retorno glorioso de Cristo e o fim da grande tribulação.

Uma parcela dos pré-milenistas pré- tribulacionistas, pensam desta forma. O Dr. Ryrie, comentarista da Bíblia Anotada, é um dos grandes defensores da teoria.

De todas estas parece ser a mais lógica, o que não quer dizer que seja a correta. Ryrie faz um paralelo entre os sinais de Mateus e os quatro primeiros selos de apocalipse no qual encontramos certa harmonia entre os eventos descritos em Mateus com os descritos em Apocalipse. A teoria apresenta os sinais como ligados ao retorno visível de Cristo, não permitindo que haja sinais diretos ao arrebatamento, e isto tem fundamento bíblico.

Os selos de Ap 6: 1-7 Os sinais de Mateus 24

V.(4) E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.

V.(5) Então, vi, e eis um

cavalo preto e o seu

cavaleiro com uma balança

na mão.(...) Uma medida de

trigo por um denário; três

medidas de cevada por um

denário;

V.(8) E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro,

sendo este chamado Morte; Cristo, e enganarão a muitos.

V.(6) E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras;

V.(7) Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares;

V.(9) Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome.

A fim de completar este raciocínio podemos utilizar o quinto selo que fala dos mártires do período tribulacional, em especial o v.9, comparando-o a predição de Cristo onde se refere a morte de seus discípulos por causa de seu nome (Mt 24:9-10). Também se pode utilizar o sexto selo onde são vistos sinais no céu (v.12-14) e compará-los a Lucas 21:25. O Sétimo selo, que marca o inicio da segunda metade da grande tribulação onde se inicia o período de maior terror sobre Israel, como também a investida da Besta sobre a nação, entra em harmonia com o cerco de Jerusalém profetizado na passagem de dupla referencia de Mt 24:15-21, que também se refere ao inicio desta segunda fase.

É importante ressaltar que independente destes sinais não estarem ligados diretamente ao arrebatamento sua preparação pode servir de indicador para demonstrar a sua proximidade, é como Jesus disse em Mt 24: 31-32.

Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas.

4.2- OS SINAIS DO TEMPO DO FIM

Independente dos sinais de Mateus serem ou não indicadores do arrebatamento temos outros sinais nas Escrituras que apontam para o tempo do fim, muito mais que identificar a proximidade da volta de Jesus, revelam aspectos sociais, morais e religiosos que aconteceriam justamente no tempo em que o Senhor voltaria. Buscaremos nas epístolas referencias de como estaria à igreja e mundo no tempo de sua manifestação. É certo que estes sinais não estão apenas no tempo do fim, mas sim por todo o decorrer da história da igreja, o que os escritores queriam deixar claro é que no fim dos tempos estes sinais se tornariam evidentes e corriqueiros.

4.2.1- Apostasia

“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé” (ITm 4:1).

O apóstolo Paulo é enfático ao dizer isto, o fato é que o inicio do cristianismo foi marcado por alguns movimentos locais que traziam variações ao cristianismo recém inaugurado. As comunidades cristãs que se formavam eram lideradas muitas vezes por pessoas que tinham um conhecimento muito limitado a respeito de Cristo, não havia a palavra escrita, portanto muito do que se dizia não era bem verdade. No entanto o que Paulo quer dizer a Timóteo é referente aos últimos tempos, é claro que Timóteo não necessitava desta advertência, isto porque ela era para o tempo do fim, ou melhor, para a igreja que viveria esta época.

A tradução de apostasia no grego é, revolta, rebelião, afastamento doutrinário e religioso. Podemos dizer que no sentido de fé significa o desvio ou afastamento de um propósito definido, que é o de servir a Deus, podemos encarar o apóstata com desertor da fé. A palavra traduzida por divórcio no grego é uma palavra derivada de apostasia, daí então, da para nos termos uma idéia mais clara do que é apostatar da fé, é divorciar-se de Deus.

Esse grande mal que assola o meio cristão tem se desenvolvido rapidamente. A igreja de Laodicéia (Ap 3:14-22) que é uma representação da igreja atual traz consigo a evidente marca da apostasia espiritual, “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!”.

4.2.2- A generalização de desvios doutrinários

“Por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que tem cauterizada à própria consciência”

Paulo dá o motivo da apostasia: os desvios doutrinários. Hoje o estado de frieza e indiferentismo toma conta das igrejas que se torna a cada dia mais politizado e menos espiritual, mais humanista e menos cristocêntricas. O uso de filosofias e práticas espíritas, a criação de doutrinas que giram em torno da prosperidade plena, ensinos sobre a obrigatoriedade de Deus abençoar seus servos etc., formam o novo quadro teológico de muitas igrejas, a verdade é que virou um bom negócio. Todo esse desvio doutrinário vem criando uma geração de cristãos puramente místicos, avessos à sã doutrina. Nunca a igreja de Jesus Cristo esteve numa situação como a atual, onde se perdeu o padrão bíblico para o cristão, isto se torna uma evidencia marcante, pois o apostolo diz que nos últimos tempos a igreja estaria como está hoje.

4.2.3- Degradação moral generalizada

Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus (IITm 3:1-4)

Este texto da epístola a Timóteo tem uma relação muito estreita com Rm 1:28-32 onde o contexto fala da condição pecaminosa em que se encontra a

humanidade, também no texto acima a questão é: como estará a condição moral no fim dos tempos? Paulo responde a pergunta de maneira completa e dura, referindo-se a este tempo como “tempos difíceis”. Não é preciso entrar em detalhes para termos a certeza de estarmos vivendo um tempo final, como o descrito por Paulo. O discurso do apóstolo quando analisado no texto original parece trazer uma seqüência de atitudes que vão causando uma progressão negativa na moral da humanidade, ou seja, uma atitude que desencadeia outras.

Paulo começa com a base de toda a degradação moral, o amor a si mesmo e o amor ao dinheiro. Em muitas Bíblias nos encontramos a tradução; egoístas e avarentos ou egoístas e gananciosos, porém Paulo é mais claro que as traduções parecem apresentar, pois o que ele quer dizer é que os homens serão amantes do ego e amantes de dinheiro como encontrado apenas na versão em inglês. O que segue são conseqüências do egoísmo e da ganância.

Traduzindo o texto de uma maneira mais clara, ficaria assim:

“Saiba disto, nos últimos tempos virão tempos difíceis, pois os homens amarão a si próprio e amarão ao dinheiro, terão um coração vaidoso, arrogantes, falarão mentiras contra Deus, desobedientes a pais e mães, ingratos, não cumpridores da religião, terão um coração duro e frio, serão difíceis de entrar em acordo pois não honrarão sua palavra, falarão mentiras contra os outros, sem domínio de seus sentimentos e ações, selvagens, sem amor para com os bons, traidores, agirão sem pensar, orgulhosos, amarão os prazeres da carne mais do que a Deus”.

DEFINIÇÃO DOS TERMOS ARREBATAMENTO E VINDA

 Buscaremos uma definição esclarecedora quanto à idéia principal que cada termo usado no original quer dizer, pois temos muitos escritores nomeando o arrebatamento e a vinda em glória usando palavras gregas que, como veremos não permitem tal nomeação de modo definitivo.


Os dois eventos, principalmente o primeiro, são esperados ansiosamente pela igreja, pois trarão consigo a consumação de uma expectativa viva e que deve ser alimentada com as palavras de Jesus que disse em João 14:2-3.

Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.

No entanto existem teorias que negam sua existência ou que mesmo reconhecendo a realidade do arrebatamento o colocam em posição errada quanto ao tempo de seu acontecimento, é preciso então definir o evento de uma forma decisiva para romper com as dúvidas.
3.1- ARREBATAMENTO


O termo arrebatamento é encontrado em seu sentido escatológico em I Ts 4:17, quando o apóstolo Paulo explica acerca da situação dos mortos em



Cristo na sua vinda e ao dizer com relação ao momento da retirada da igreja diz que os mortos ressurgirão primeiro e:
... Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
dzo (é o termo que é traduzido para arrebatamento), este tem um significado abrangente, em Mateus 11:12 é traduzido como “apoderaram-se” no sentido de tomar para si; já em Mateus 13:19 a idéia é de “roubo” como também em João 10:28; uma tradução menos comum nos encontramos em João 10:12, “atacar” no sentido de investida. É derivado de haireomai (que significa tomar para ii, preferir, escolher, escolher pelo voto, eleger para governar um cargo público). De qualquer forma arrebatamento significa tomar para si, roubar, raptar, capturar; qualquer uma é valida desde que esteja de acordo com o contexto, por isso “harpadzo” em I Ts 4:17 ficaria melhor como:
...depois, nós os que estivermos vivos, juntamente com eles (os mortos ressurretos) seremos levados por Jesus até as nuvens para nos encontrarmos com ele nos ares, e assim, estaremos para sempre com o Senhor.



Alguns comentaristas sugerem roubo ou rapto da igreja como possível tradução, no entanto, a igreja não vai ser tomada indevidamente, pois Jesus a comprou com seu sangue (At. 20:28) a obtenção da igreja é legitima. Portanto arrebatamento é o evento em que Jesus vem até as nuvens buscar para si a sua igreja, Paulo adverte a igreja a esperar em santidade e vigilância.




1 Ts 5:23 O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.



VINDA








Três palavras são usadas para referir-se à vinda de Cristo e estas são utilizadas nos textos originais de várias maneiras, no entanto precisaremos conhece-las para que tenhamos uma compreensão melhor sobre seus significados e se podemos utilizá-las ou não para nomear a vinda gloriosa de Cristo.





Parousia (Sua tradução segundo o dicionário grego de Willian Carey é: presença, vinda, chegada, volta; “visita real, chegada de um rei”) (Souter); “a futura visível volta de Jesus, o messias, do céu para ressuscitar os mortos, realizar o juízo final, e estabelecer formal e gloriosamente o reino de Deus” (Thayer)







Parusia é derivado de pareimi (que significa estar perto, estar a mão, ter chegado, estar presente estar pronto, em estoque, às ordens (Strong).







Seu sentido é abrangente, tanto pode se referir ao arrebatamento quanto à volta gloriosa de Jesus. Em 2Co 10:10 e Fp 2:12 parusia refere-se a presença pessoal de qualquer pessoa; em 1Co 16:17 trata da vinda pessoal de alguém, que no caso é Estéfanas, Fortunato e Acaico, como em Fp 2:12 onde Paulo fala de sua parusia (presença) entre os filipenses em contraste com sua apousia (usência); em 2Ts 2:9 trata do aparecimento do anticristo; em 1Co 15:23, 1Ts 2:19, 4:15 e 5:23 entre outros referem-se ao arrebatamento; e em Mt 24:3, 27, 37, 39, 1Ts 3:13, 2Pe 1:16 entre outros, tratam da vinda gloriosa de Jesus a terra. Concluímos então que parusia não tem condições de ser usada para definir decisivamente e exclusivamente como sendo a vinda no arrebatamento, já que pode significar qualquer vinda. Parusia expressa na língua portuguesa o sentido da palavra “presença”, e esta presença pode ser de qualquer coisa ou pessoa.







O fato é que este termo tem sido usado por vários escritores como sendo a palavra que define o arrebatamento como a “parusia de Cristo”, e isto é um erro, pois o termo , como vimos, pode significar vários tipos de vinda.







Epifhanéia manifestação, aparecimento, “vinda”; literalmente significa “brilho à frente” (Vine). É usada por vários escritores para designar a volta gloriosa de Jesus após a grande tribulação.







Sua raiz epifa sempre está ligada à aparição e manifestação, outra forma é epifhaino (que significa: aparecer, fazer uma aparição, mostrar-se, como em).



(Lc 1:79, At 27:20 e Tt 2:11; e ainda epifhaísco: aparecer, surgir, como em Ef 5:14).





Epifhanéia é usado para de referir a volta gloriosa de Jesus em 2Tm 4:1 “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino”, e Tt 2:13 “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” neste versículo encontramos os dois eventos aguardados pela igreja de Cristo, a expressão “bendita esperança” refere-se ao arrebatamento, enquanto “manifestação da glória” trata da vinda gloriosa de Jesus. Em 1Tm 6:14 e 2Tm 4:8 o contexto indica que se trata do arrebatamento e em 2Tm 1:10 o contexto indica claramente se tratar da encarnação de Jesus Cristo; em Mt 24:27 revela o brilho da glória do Senhor Jesus. A conclusão é simples: devido o fato se tratar de vários tipos de vinda e “aparições”, e não definir claramente qual, não pode ser estabelecido que quando se fala da vinda gloriosa e visível de Cristo use-se o termo “a epifhanéia de Cristo”.







Apokalupsis Revelação, exposição, manifestação. Mesma raiz de apokalupto (revelo, descubro).







Seu uso é freqüente para designar a revelação de Jesus Cristo, ou seja, a sua vinda, no entanto, também não consegue por si só definir qual das vindas está se referindo. Em Lc 17:30, 2Ts 1:7, 1Pe 4:13 nitidamente indica a vinda visível de Cristo; em 1Co 1:7, Cl 3:4 e 1Pe 1:7, 13 refere-se ao arrebatamento. Devido seu significado e uso abrangente também é usado nas Escrituras para referir-se a descobrimento e revelação da palavra de Deus na alma entre outros usos. Em Lc 12:32 fala da revelação da palavra aos gentios; Rm 16:25 e Ef 3:3 falam da revelação do “mistério” que é o plano de Deus para esta era; Ef 1:17 o termo retrata a questão da revelação do conhecimento de Deus à alma do homem e etc... Portanto, fica difícil provar que este termo indique claramente que evento ele se refere já que alem, de ser utilizado para relatar os dois, tem outros usos.







Phanerósis Existe ainda uma palavra usada por alguns escritores para designar a volta gloriosa de Cristo, que é Phanerósis, no entanto, esta não é usada nos textos que falam da vinda de Cristo, este termo aparece em 1Co 12:7 “A manifestação (phanerósis) do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso”, não indicando a manifestação de Cristo na sua vinda, mas uma manifestação do Espírito Santo, no sentido simples de demonstração. O verbo que está relacionado ao termo em questão é phaneró (revelar, mostrar, fazer conhecido, como em Mc 4:22; Jo 7:4; 17:6; 21:14; Rm 1:19; 3:21; 2Co 2:14; Ef 5:13; 1Tm 3:16; Tt 1:3; Hb 9:8; 9:26; 1Jo 1:2 e 2:28). Nunca e em nenhuma de suas formas (phanerós-adjetivo, phanerôs-advérbio ou phaneró-verbo) o termo se refere à manifestação de Cristo.







A conclusão final a que chegamos é que cada palavra dessas não foi introduzida no texto com a intenção de classificar qual das vindas o escritor se referia, mas sim para deixar claro o ensino sobre o retorno do Senhor, cada uma delas revela características marcantes sobre sua volta; Parusia expressa que

a vinda manifestará sua presença; epiphanéia trata da volta como algo glorioso devido seu aparecimento e apokalupsis fala da manifestação completa no sentido de se revelar, tornar-se conhecida sem qualquer obscuridade, perante o mundo, como Rei dos Reis.

Despertanto para a vida eterna!

SEJAM TODOS BEM VINDO!

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,que segundo a sua grande miserícordia,nos gerou de novo para uma viva esperança,pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
1°Pedro 1:4
Da qual salvação inquiriram e trataram diligentimente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espirito de Cristo,que estaja neles,indicava,anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir.
Aos quais foi revelado que,não para si mesmo,mas para nós,eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que,pelo Espírito Santo enviado do Céu,vos pregaram o evangelho,para as quais os anjos desejam bem atentar.
1°Pedro 1:10-11

E NÓS? TEMOS OS MESMO DESEJOS QUE OS ANJOS TEM?